Sim, o algoritmo recompensa quem posta mais. Mas, em meio a um mar de textos iguais, a autenticidade ainda é o que diferencia O LinkedIn deixou de ser apenas uma vitrine de currículos e se transformou em palco de conselhos genéricos, frases motivacionais e posts criados em massa com ajuda de IA. A ascensão dos LinkedInfluencers mostra que há dinheiro real nesse jogo: alguns faturam seis dígitos anuais apenas com posts e parcerias. O problema? A enxurrada de conteúdo semelhante e pouco autêntico tem gerado críticas e saturado os feeds. Mais posts, mais resultados Mesmo com as reclamações, dados recentes apontam que publicar com frequência ainda é a fórmula vencedora. A plataforma Buffer analisou mais de 2 milhões de posts de 94 mil contas e descobriu que postar mais não apenas aumenta o alcance total, mas também eleva o engajamento médio por publicação. O salto mais relevante acontece entre quem posta uma vez por semana e quem publica de duas a cinco vezes. Mas os ganhos não param aí: de seis a dez posts semanais, há em média 5 mil impressões extras por publicação; acima de 11 posts, o engajamento quase triplica em relação a quem posta apenas uma vez por semana. O risco do mais é melhor Apesar dos números impressionantes, manter um ritmo tão intenso é quase impossível para a maioria dos profissionais — a menos que recorram justamente às ferramentas de IA criticadas por gerar conteúdo raso. A Buffer alerta: o segredo é a consistência. Queimar todas as ideias em uma maratona de posts e depois desaparecer prejudica mais do que ajuda. Por isso, a recomendação final é clara: duas a cinco publicações semanais é o ponto de equilíbrio ideal entre frequência e sustentabilidade. Qualidade ainda importa Para empreendedores e líderes, a lição é dupla. Sim, o algoritmo recompensa quem posta mais. Mas, em meio a um mar de textos iguais, a autenticidade ainda é o que diferencia. Quem equilibra constância com qualidade e propósito na comunicação tende a conquistar a confiança da audiência, em vez de apenas gerar impressões vazias. No fim das contas, a disputa por atenção no LinkedIn está em ritmo acelerado — e, gostemos ou não, exige mais presença. Cabe a cada profissional decidir se vai entrar na corrida pela quantidade ou usar a consistência como aliada para entregar conteúdo que realmente tenha impacto.