Grande parte dos profissionais já passou por alguma situação incômoda no ambiente de trabalho e é neste momento que surgem as dúvidas: será que devo reclamar? Com quem devo conversar? Segundo a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, antes de fazer a reclamação, a pessoa deve analisar a cultura organizacional, pois há lugares que aceitam este tipo de atitude, mas outros podem não gostar e até mesmo chegar ao extremo de demitir o funcionário, conforme a seriedade do assunto. As organizações que não permitem o diálogo entre funcionários e diretoria correm o risco de ter uma equipe que produz menos, uma vez que os profissionais ficam desmotivados. Com quem reclamar A forma mais correta de fazer a reclamação é se dirigindo ao foco do problema. Nada melhor do que conversar diretamente com o chefe ou colega que tenha feito algo que incomodou e tentar encontrar uma solução. Lembre-se de não falar sobre o assunto com outros colaboradores. Desta forma, evitará fofoca e futuros desentendimentos no ambiente de trabalho. “A transparência é uma das principais características de um profissional. Ele é avaliado pela transparência e pela maturidade”, afirma Izabel. Caso a reclamação for sobre benefícios, folha de pagamento, férias, entre outras coisas, o mais indicado é resolver no setor de recursos humanos da empresa. As pessoas ainda podem contar com outro canal de comunicação, a intranet, que deve ser sigilosa e confiável. Como fazer de maneira correta O profissional, antes de reclamar, deve analisar primeiramente se o motivo tem fundamento. Caso contrário, a pessoa será avaliada como imatura. A reclamação deve ser feita com tranquilidade e calma, após a reflexão sobre se valerá a pena ou não ser feita. Uma dica da diretora-executiva da Ricardo Xavier é levar alguma sugestão de melhoria para resolver o conflito para a pessoa que irá conversar com você. Mas antes de sair por aí reclamando, não se esqueça que isto deve ser feito de maneira ética e que não seja prejudicial a ninguém. “As empresas e as pessoas estão cada vez mais interessadas em resolver problemas da maneira mais ética possível, assim como os relacionamentos que devem ser conduzidos pela ética”, explica.