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A voz é um elemento importantíssimo para a comunicação.
Comunicar é inerente à vida. Não temos como fazer uma dissociação entre a vida e a comunicação, pois nos relacionamos com o mundo através dela, externando nossos sentimentos e pensamentos.
Podemos nos comunicar de forma não verbal, através de gestos e da postura, dos sons, das cores, por exemplo. Verbalmente, através da escrita e especialmente através da fala.
Falar de forma adequada e eficaz requer clareza e objetividade. Externar uma mensagem que seja entendida pelo ouvinte. Um elemento chave deste processo é a voz.
O orador que se utiliza adequadamente de seu instrumento (voz), dá existência e expressividade à comunicação. A forma como articula as palavras pode ser o fator que influenciará a audiência. Além disso, é por meio da dicção que o orador se revela.
<h1>A importância da boa dicção</h1>
A dicção é a pronúncia do som das palavras, das sílabas e das letras na fala. A fala de qualidade contempla uma dicção clara e precisa. A dicção deve ser educada, corrigida, tratada e aperfeiçoada.
Melhorar a dicção requer vontade, disciplina e trabalho. A boa dicção é um hábito, que se adquire com preparo e treino.
Três fatores estão envolvidos na dicção: respiração adequada, aquecimento dos músculos faciais e aquecimento da língua. Na preparação da boa oratória é interessante incluir a colaboração técnico-científica do fonoaudiólogo. É preciso aprender a relaxar, respirar corretamente e articular adequadamente as palavras.
<h2>Exercícios de fonoaudiologia para melhorar dicção</h2>
Os exercícios de fonoarticulação ajudam a adquirir uma dicção de qualidade. Conheça alguns exercícios que você pode praticar:
<h4>1. Com os dedos apoiados no nariz, vibrar a boca e o nariz. </h4>
Emita um som como se fosse de abelha (hummmmmm) por certa de 1 minuto.
Fique 30 segundos em silêncio. Repita o movimento em cinco vezes.
<h4>2. Com um pequeno objeto, que pode ser um lápis, colocado apenas 1 cm dentro da boca, leia frases diversas, rimas e travas-línguas. </h4>
Leia num ritmo normal, lento e rápido cada tipo de frase. Exemplos de frases:
Frase
“A clareza da comunicação é um fator determinante na conquista da confiança, que por sua vez, é fundamental na construção da credibilidade. A credibilidade é fator essencial do êxito do orador.”
Rima
”De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.”
Trava-língua
“Joana, a joaninha, enjoada de jantar jiló, jaca e berinjela; resolveu dar um jeito, foi falar com Juca e pediu sua sugestão. Juca, muito jeitoso, sugeriu ligeirinho: que tal jambo e jabá?”
<h4>3. Inspire pelo nariz; usando o ar inspirado articule os fonemas “i” e “u”, até esgotar o fôlego.</h4>
Repita 3 vezes. Articulando, na sequência após a inspiração nasal, os fonemas “i” e “o”; fazendo o mesmo procedimento.
Intercale um e outro exercício por 3 vezes.
<h4>4. Vibre intensamente os lábios por cerca de 1 minuto. Descanse. Repita por 3 vezes.</h4>
<h4>5. Pronuncie as sílabas: Mua – Mué – mue – mui – muó – muo – muu.</h4>
Repita por 3 vezes. Fique em silêncio. Repita 3 vezes.
<blockquote>Quer aprender mais sobre como melhorar sua comunicação e falar bem em público? Confira o curso exclusivo do Administradores Premium <a href="https://administradores.com.br/lp/programas/falando-bem?utm_source=administradores&#038;utm_medium=artigo&#038;utm_campaign=11-exercicios-de-fonoaudiologia-e-diccao">Falando Bem</a>, com Aurea Regina de Sá, coach de comunicação e especialista em Media Training.</blockquote>
<h4>6. Articule de forma rápida e exagerada as sílabas e letras da seguinte sequência: la a &#8211; la o – la u. Na sequência: la a – la e – la i.</h4>
Repita por 5 vezes consecutivas, após pausa ao final de cada conjunto de sequências.
<h4>7. Boca fechada, aperte os lábios para dentro. Aperte-os um contra o outro com energia por 5 segundos.</h4>
Na sequência, separe rapidamente os lábios mostrando os dentes cerrados por 5 segundos.
Repita a sequência 3 vezes.
<h4>8. Inspire e expire várias vezes lentamente, pronunciando as consoantes: P B T D G Q.</h4>
<h4>9. Leia pronunciando pausadamente e exageradamente cada vogal e leia na sequência a frase correlata:</h4>
AI – A gaita do pai de Adelaide está embaixo da caixa.
UI – Fui colher flores ruivas e azuis nos pauis.
AIO – O lacaio do cavalo baio leva o balaio de paio.
OIA – Aribóia via a jibóia que boiava na pitimbóia.
<h4>10. Leia pronunciando pausadamente e exageradamente cada consoante e leia na sequência a frase correlata:</h4>
M – O mameluco melancólico meditava e a megera megalocéfala, macabra e maquiavélica mastigava mostarda na maloca miasmática. Migalhas minguadas de moagem mitigavam míseras meninas.
R – O rato, ratazana, o ratinho, roeram as rútilas roupas e rasgaram as ricas rendas da rainha dona urraca de rombarral.
S – Sófocles soluçante ciciou no Senado suaves censuras sobre a insensatez de seus filhos insensíveis. Suave viração do Sueste passa sussurante sobre sensitivas silenciosas.
<h4>11. Pronuncie o “r” no final das palavras.</h4>
Cada série de quatro sílabas deve ser pronunciada numa só expiração, com ligeira parada em cada palavra:
BAR – DAR – LAR &#8211; MAR
TER – LER – VER – VIR
QUER – DER – COR – MOR
COR – DOR – FOR &#8211; POR

11 exercícios de fonoaudiologia e dicção para a voz

Comunicar é inerente à vida. Não temos como fazer uma dissociação entre a vida e a comunicação, pois nos relacionamos com o mundo através dela, externando nossos sentimentos e pensamentos

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Coaching pessoal é a semente de coaching, que tem como foco ajudar um indivíduo em suas conquistas pessoais. O objetivo deste tipo de coaching é o desenvolvimento humano, com a pretensão de alcançar a transformação pessoal.
Esta técnica tem sido rapidamente difundida, pois o mundo mudou, está mudando e mudará muito mais, a cada dia, tempo e ocasião. Por isso, as ferramentas de autodesenvolvimento estão também sendo transformadas; fato que já era de se esperar.
Ocorre, no entanto, que por ser uma ferramenta relativamente nova, o coaching ainda gera dúvidas e incertezas a quem o busca.
Muito se fala sobre o assunto, mas nem sempre as informações fornecidas são esclarecedoras sobre como, de fato, o coaching funciona.
Qual o propósito do coaching pessoal?
O propósito do coaching pessoal é estimular a mudança do padrão de comportamento indesejado do cliente.
O especialista em coaching pessoal irá ajudar o seu cliente a desenvolver um olhar mais crítico a respeito de si mesmo, de seus comportamentos e dos resultados que esses comportamentos produzem em sua vida.
O coach que atua com este nicho do coaching é um profissional preparado para conduzir seu cliente em uma trajetória evolutiva pessoal.
Como o Coaching Pessoal é realizado?
O coaching pessoal acontece através de diálogos que que produzem reflexões, que estimulam a mudança de comportamento, e ainda ajuda o cliente a traçar uma rota entre o ponto que se encontra o estado desejado.
Personal Coach: quem é?
Personal Coach (profissional de coaching) é um especialista em auxiliar pessoas a alcançarem melhores resultados tanto na vida pessoal quanto profissional.
O profissional desta área contribui de forma efetiva para a performance de um indivíduo, pois apoia seu cliente a avançar em sua trajetória evolutiva de forma que ele se conheça melhor, compreenda o seu ‘sistema de funcionamento interno’ e descubra, assim, como potencializar suas forças e neutralizar suas fraquezas.
Um Personal Coach contribui para que as pessoas possam dar um sentido às suas vidas, estimulando-as a repensarem seus comportamentos e a definirem novas estratégias que as levem ao resultado pretendido em suas vidas. O seu foco é ajudar o cliente a se conhecer melhor para que assim possa desenvolver todo seu potencial. Ele estimula o cliente a compreender quais pontos negativos podem estar influenciando o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
O Personal Coach está preparado para conduzir seu cliente em sua trajetória evolutiva, contribuindo para que ele possa identificar e viver intensamente seus pontos fortes e a entender quais são suas fraquezas para que possa neutralizá-las. A intenção é que concentre sua energia e foco naquilo que, de fato, fará com que ele alcance resultados positivos e transformadores em sua vida.
Ele é um especialista que domina o processo de coaching pessoal e permite ao cliente analisar suas escolhas de forma estruturada e construir um ponto de vista positivo sobre cada situação. Assim, o indivíduo poderá tomar decisões mais assertivas de forma consciente, considerando novas perspectivas e o estabelecimento de novas metas e objetivos para que possa alcançar uma vida plena, feliz e realizada.
Vida pessoal
Na vida pessoal, o coaching pessoal irá ajudar seu participante a desenvolver uma nova forma de atuar em sua vida e a ressignificar padrões de comportamentos nocivos. Ele irá proporcionar:
- Melhoria nos relacionamentos -Melhora na autoestima -Melhoria na qualidade de vida - Melhoria em sua comunicação
Vida Profissional
Na vida profissional, podemos dizer que o coaching pessoal é uma metodologia extremamente útil para os dias atuais, considerando o contexto em que vivemos no mundo corporativo, com alta competitividade, conflito de gerações, conflitos relacionais, e tantas outras questões pessoais que acabam gerando desafios no ambiente de trabalho.
Imagine, por exemplo, o quanto é nocivo um líder que atua em uma posição estratégica da empresa que não tem domínio de sua comunicação, que age de forma arrogante, prepotente, ou, até mesmo, um profissional que tem uma baixa autoestima e não consegue tomar decisões por si mesmo.
Neste caso, o coaching pessoal é extremamente indicado. Ele ajudará esse tipo de profissional a repensar seus comportamentos, suas atitudes e, com isso, o ajudará a modificar estes padrões.
- O coaching pessoal no ambiente corporativo ajuda seus participantes a:Melhorarem seus relacionamentos
- Melhorarem sua comunicação
- Criarem um ambiente mais amistoso
Importante acrescentar que o coaching pessoal no ambiente corporativo contribui, também, para que outros projetos de melhoria e evolução aconteçam, já que estimula seu participante a assumir e desenvolver seu protagonismo pessoal e profissional.
Importante acrescentar que o coaching pessoal no ambiente corporativo contribui, também, para que outros projetos de melhoria e evolução aconteçam, já que estimula seu participante a assumir e desenvolver seu protagonismo pessoal e profissional.
Se as informações acima fizeram sentido para você, e você entende que é IMPORTANTE desenvolver seu autoconhecimento, conheça nossos programas de coaching e treinamentos comportamentais.

O que é coaching pessoal?

O coaching profissional, ou business coaching, é o principal nicho do coaching.
Seu foco é conduzir o indivíduo ao reconhecimento e aproveitamento integral de suas potencialidades e capacidades, a fim de desenvolver suas competências, melhorando significativamente sua performance profissional.
O ambiente corporativo reflete o contexto de alta complexidade e competitividade do mundo atual. Um dos principais objetivos do ambiente corporativo é a excelência profissional. De um lado, estão as organizações em busca de profissionais talentosos e capazes de oferecer resultados excepcionais; do outro, indivíduos que precisam responder a estas exigências e garantir seu espaço.
É neste cenário que o coaching profissional se enquadra.
Uma metodologia de capacitação humana que disponibiliza aos indivíduos ferramentas e oportunidades, para que estes possam reconhecer e desenvolver seus talentos e habilidades, neutralizando suas limitações em busca de sucesso profissional.
O coaching profissional é destinado tanto ao indivíduo que pessoalmente tenha o desejo de melhorar sua performance em busca dessas mudanças; quanto às organizações que desejam investir em desenvolver o potencial de seus profissionais e melhorar os resultados do seu negócio.
O indivíduo que procura o coaching profissional será conduzido pelo processo a repensar e redefinir suas competências, independente da profissão ou função exercida.
Produzir esses resultados de alta performance requer algumas mudanças de pensamentos e atitudes, tais como:
<ul><li>Alinhar os valores pessoais com os valores corporativos;</li>
<li>Remover bloqueios;</li>
<li>Reorganizar paradigmas;</li>
<li>Otimizar o tempo;</li>
<li>Desenvolver os relacionamentos;</li>
<li>Melhorar a comunicação no ambiente de trabalho;</li>
<li>Aprimorar a postura de liderança.</li>
</ul>As organizações recorrem ao coaching profissional quando objetivam potencializar a performance dos seus profissionais. As principais motivações estão ancoradas nos benefícios proporcionados pelo coaching profissional, tais como:
<ul><li>Aperfeiçoar a capacidade de ouvir;</li>
<li>Melhorar a flexibilidade;</li>
<li>Desenvolver habilidades e competências;</li>
<li>Aumentar a produtividade;</li>
<li>Cumprir de metas e prazos;</li>
<li>Mostrar mais abertura às mudanças organizacionais;</li>
<li>Fortalecer suas crenças motivadoras;</li>
<li>Eliminar crenças limitantes;</li>
<li>Melhorar os relacionamentos;</li>
<li>Minimizar conflitos;</li>
<li>Desenvolver líderes;</li>
<li>Desenvolver equipes de alta performance;</li>
<li>Reter talentos;</li>
<li>Reduzir rotatividade;</li>
<li>Fortalecer o respeito entre líderes e liderados;</li>
<li>Melhor gestão do tempo;</li>
<li>Motivar as melhorias contínuas;</li>
<li>Melhorar o ambiente de trabalho.</li>
</ul>As organizações precisam de profissionais alinhados com a cultura organizacional, empenhados em oferecer um desempenho diferenciado, focados na obtenção de resultados extraordinários.
O indivíduo quer retorno financeiro de sua dedicação, mas, sobretudo, busca satisfação profissional. Estar profissionalmente satisfeito certamente refletirá em sua vida pessoal. Investir em qualidade profissional aliada à qualidade de vida, é o equilíbrio almejado para todos que buscam vivenciar o coaching.

O que é coaching profissional

A oratória consiste na arte de falar bem, um objetivo almejado por muitos, entretanto, nem sempre conquistado.
Existe uma receita para melhorar a oratória?
 Opção A: SIM, existe receita.
Opção B: NÃO, não existe receita.
Se esta fosse uma questão de múltipla escolha, creio que teríamos que marcar as duas respostas como corretas. Explico essa perspectiva:
( X ) Opção A: SIM, existe receita.
A boa comunicação é um fator estratégico, que para obtenção do sucesso, alia dois ingredientes essenciais: CONTEÚDO e FORMA.
A oratória de sucesso inicia pelo domínio do conteúdo que será transmitido. A partir do conhecimento do público-alvo, seus interesses e necessidades, o orador concatena suas ideias através de uma estrutura lógica de raciocínio. O conteúdo deve fluir de forma clara e objetiva. Deve ser exímio conhecedor do tema, seus aspectos e a perspectiva abordada. Estar preparado para os questionamentos e para as objeções de seus interlocutores.. Este preparo do conteúdo confere segurança ao orador, que contagia seus ouvintes, criando um clima de confiança e credibilidade. E a credibilidade o fator chave da boa oratória.
A qualidade da oratória se evidenciará pela sua expressividade, pela motivação que desperta e pelo impacto positivo causado nos ouvintes. A exposição do conteúdo se utilizará de diversos recursos que o tornarão de qualidade:
Voz – um recurso fundamental para a boa oratória. Cuidar da saúde da voz é essencial, incluindo o treino da respiração. A voz e seus aspectos, como entonação, velocidade, altura, dicção e o ritmo devem ser percebidos, explorados e treinados.
Expressão corporal – indissociável da voz. A postura, os gestos, as expressões faciais e os movimentos devem ser observados, estudados e lapidados.
Imagem – a aparência também comunica. O item mais importante é a adequação. Entender com quem estou falando, onde, com que objetivo e como e traduzir esse entendimento para como me apresento.
Vocabulário – outro item que a adequação é crucial para o entendimento. O bom orador deve conhecer seus ouvintes para usar linguagem apropriada. Além disso, deve investir em construir um vocabulário amplo, o que possibilita a utilização conforme a conveniência.
Acrescenta-se ao conteúdo e forma, alguns “temperos” que contribuirão para o alcance do efeito desejado
<ul style="text-align:left;"><li>Vontade;</li>
<li>Trabalho;</li>
<li>Disciplina;</li>
<li>Preparação;</li>
<li>Treino.</li>
</ul>( X ) Opção B: NÃO, não existe receita.
É fato que aqueles que aliam o conhecimento do conteúdo com a forma correta de expô-lo obtém melhores resultados e que os oradores que dominam as técnicas tenham potencializadas suas chances de sucesso. Contudo, não existem regras fixas que formatem o bom orador.
Ouvir frases como “faça assim...” não garantem o sucesso.
Melhorar a oratória é um desafio!
Será vencido por todo aquele que investir em conhecer as técnicas e os parâmetros da boa comunicação, para que possa:
<ul style="text-align:left;"><li>Estudar;</li>
<li>Aprender;</li>
<li>Aplicar e</li>
<li>Praticar.</li>
</ul>Esta singularidade na oratória é conquistada a partir de sua própria personalidade, suas vivências e experiências.
Fundamental para melhorar a oratória é investir em conhecimento, preparo técnico, senso de adequação, construção de estilo e, sobretudo, naturalidade.
Edmar Oneda, é instrutor de cursos de comunicação e expressão, fundador da Academaia do Palestrante e Academia do Coaching

Como melhorar a oratória

O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI



Você já ouviu falar em STEAM?



Esse termo vem aparecendo cada vez mais em discussões sobre educação, inovação e futuro do trabalho. Mas, ao contrário do que pode parecer, não se trata de uma moda passageira. O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI.



Antes de entrar no conceito em si, vale uma reflexão rápida: por muito tempo, a educação foi estruturada em conteúdos isolados. Matemática em um bloco, ciências em outro, artes num canto à parte. O resultado? Alunos que acumulam conhecimento, mas muitas vezes têm dificuldade em aplicá-lo fora da sala de aula.



O STEAM surge justamente para propor o contrário: unir áreas do conhecimento em torno da prática, da colaboração e da criatividade. Ao longo deste artigo, vamos entender melhor o que significa essa sigla, por que ela é tão importante, como funciona na prática e até mesmo a discussão que existe dentro da própria comunidade sobre a inclusão da letra A.



<h2 class="wp-block-heading">O que é STEAM?</h2>



O termo STEAM vem do inglês e reúne cinco grandes áreas do conhecimento:



Science (Ciência)



Technology (Tecnologia)



Engineering (Engenharia)



Arts (Artes)



Mathematics (Matemática)



Originalmente, falava-se apenas em STEM – sem o “A” de Arts. Esse movimento nasceu nos Estados Unidos, no início dos anos 2000, para reforçar a importância das ciências exatas e tecnológicas na formação de profissionais mais preparados para o mercado.



Com o tempo, no entanto, pesquisadores e educadores perceberam algo essencial: inovação não acontece só com técnica. A criatividade, a empatia e a visão crítica também são indispensáveis para criar soluções originais. Foi aí que surgiu o STEAM, trazendo o A de Artes para o centro da proposta.



E é importante destacar: aqui, Artes não se limita a pintura ou música. O termo abrange design, comunicação, criatividade aplicada, storytelling, senso estético e até mesmo a capacidade de imaginar futuros possíveis.



Em resumo: o STEAM não é apenas um conjunto de matérias. É uma abordagem interdisciplinar, em que os alunos aprendem a conectar lógica, técnica e criatividade para resolver problemas reais.





<h2 class="wp-block-heading">Por que o STEAM é importante?</h2>



Se você olhar para trás, vai perceber como o ensino tradicional tende a isolar disciplinas. O aluno estuda matemática em um horário, geografia em outro, ciências no dia seguinte, e raramente vê como tudo isso se conecta.



O problema é que a vida real não funciona assim. Resolver problemas exige múltiplos conhecimentos ao mesmo tempo. Pense, por exemplo, em alguém desenvolvendo um aplicativo de transporte: precisa de lógica de programação (tecnologia), entender de cálculos de rota (matemática), lidar com mobilidade urbana (ciência e engenharia) e ainda projetar uma interface agradável e acessível (artes).



É nesse ponto que o STEAM faz diferença. Ele propõe projetos em que o aluno precisa articular diferentes competências para chegar a uma solução. Assim, além de aprender o conteúdo, desenvolve habilidades essenciais para o século XXI, como:



Pensamento crítico: questionar, analisar e encontrar alternativas.



Colaboração: aprender a trabalhar em equipe e lidar com diferentes perspectivas.



Resolução de problemas: aplicar conhecimentos para encontrar respostas práticas.



Criatividade: pensar em soluções fora do óbvio, com originalidade.



Em vez de apenas decorar fórmulas ou conceitos, o aluno entende para quê aquilo serve. E isso muda completamente a forma como ele enxerga o aprendizado.



<h2 class="wp-block-heading">STEAM na prática</h2>



Mas como tudo isso acontece no dia a dia? A melhor forma de entender é olhando para projetos concretos.



Um exemplo clássico está na robótica educacional. Imagine um grupo de alunos recebendo o desafio de criar um robô capaz de desviar de obstáculos.



Eles vão precisar de matemática para calcular ângulos e distâncias.De ciência para compreender como sensores de movimento funcionam.De engenharia para montar a estrutura física do robô.De tecnologia para programar os comandos e fazer tudo acontecer.E de artes para pensar no design, na apresentação final e até no storytelling do projeto.



Outro caso interessante é quando o STEAM é aplicado em projetos sustentáveis. Estudantes podem, por exemplo, desenvolver uma maquete de cidade com energia limpa. Nesse processo, exploram conceitos de física, projetam estruturas em impressoras 3D, calculam custos e viabilidade, e ainda apresentam a solução de forma criativa para a comunidade escolar.



Perceba como o aprendizado deixa de ser abstrato e passa a ter propósito. O aluno não estuda “porque vai cair na prova”, mas porque precisa aplicar o conhecimento para alcançar um resultado concreto. Isso muda a relação dele com a escola e cria motivação genuína.



<h2 class="wp-block-heading">A comunidade STEAM</h2>



Outro aspecto fascinante do STEAM é que ele não é apenas um método de ensino, mas uma comunidade global.



Educadores, alunos, pesquisadores e profissionais de diferentes áreas compartilham ideias, projetos e experiências em conferências, feiras e plataformas online. Há eventos internacionais de robótica, redes de escolas conectadas, projetos colaborativos entre países e até desafios globais que estimulam crianças a propor soluções para problemas reais da humanidade.



No Brasil, esse movimento vem crescendo também. Iniciativas de robótica educacional, clubes de programação, projetos maker em escolas e laboratórios de inovação estão se espalhando em diferentes regiões. Aos poucos, o termo STEAM começa a entrar no vocabulário de pais, professores e gestores educacionais.



Essa rede tem um efeito multiplicador: inspira mais pessoas, gera trocas riquíssimas e mantém viva a ideia de que aprender pode, e deve: ser criativo, desafiador e divertido.



<h2 class="wp-block-heading">STEM x STEAM: o debate</h2>



Apesar de todos os avanços, ainda existe debate na comunidade educacional sobre a inclusão do “A”.



Os defensores do STEM argumentam que o foco deve permanecer nas áreas técnicas e científicas, já que são elas que impulsionam diretamente a inovação tecnológica e a competitividade no mercado. Para alguns, adicionar Artes dilui a proposta original e tira o rigor científico.



Por outro lado, os apoiadores do STEAM defendem que sem criatividade não há inovação. Afinal, grandes descobertas tecnológicas nasceram de uma mistura entre lógica e imaginação. Além disso, a presença das Artes amplia o engajamento dos alunos e ajuda a desenvolver habilidades sociais e comunicativas, essenciais para qualquer carreira.



De fato, mais do que uma disputa de siglas, o que se vê é uma evolução. O STEM continua sendo extremamente relevante, mas o STEAM traz uma camada extra de completude. Ele reconhece que o futuro não será construído apenas por engenheiros ou cientistas, mas por equipes multidisciplinares capazes de unir técnica, design e propósito.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



Ele nos mostra que ciências, matemática e tecnologia são indispensáveis, mas que só ganham vida quando conectadas à criatividade e à capacidade de imaginar o novo. É isso que prepara crianças e jovens para os desafios do futuro: aprender a pensar, a criar, a colaborar e a transformar ideias em soluções reais.



No fim, a grande mensagem é simples: STEAM é mais do que aprender matérias, é aprender a criar o futuro.



E você, já conhecia esse conceito? Acredita que a inclusão das Artes realmente torna o STEAM mais completo do que o STEM original?



Não deixe de comentar, vamos expandir essa discussão levando essa prática para mais gente e contribuindo com a educação no nosso páis.



<h2 class="wp-block-heading">Sobre o Autor:</h2>



Peterson Arruda



Engenheiro com sólida experiência em inteligência de mercado, expansão de redes e planejamento estratégico.



Empresário nos setores de certificação digital e educação tecnológica, liderando uma escola de robótica voltada ao desenvolvimento de competências em programação, eletrônica e raciocínio lógico para crianças e adolescentes.



Trajetória é marcada pelo compromisso que geram impacto de verdade, daqueles que crescem sem perder a essência e evoluem junto com as pessoas que fazem parte deles criando experiências e conexões inesquecíveis. Embora a matemática seja um campo natural e uma paixão, é no desenvolvimento humano que encontro seu propósito. Acredita no poder da educação, da tecnologia e de uma boa estratégia para transformar não só negócios, mas vidas inteiras.

De STEM a STEAM: como a criatividade se tornou parte essencial da inovação

Leitura e transformação. Por que ainda não virou?



Mais da metade da população brasileira —&nbsp;107 milhões de pessoas&nbsp;—&nbsp;não leu nem um trecho de livro nos últimos três meses. Não estamos falando de desistência pela metade ou de falta de tempo. Estamos falando de ausência total. E isso deveria nos assustar.



É comum dizer que o problema está no hábito, no acesso ou na educação. E todos esses pontos são verdadeiros. O acesso ainda não é pleno. A desigualdade pesa. Muitas famílias não têm livros em casa, e a escola nem sempre supre essa lacuna.



Mas a crise da leitura vai além da falta de livros. Ela também está na forma como ensinamos, ou não ensinamos,&nbsp;a ler com profundidade, com prazer, com sentido.



Mesmo entre os que leem, muitos não compreendem o que leem. Outros compreendem, mas não se conectam. Não são tocados. Não transformam nada.&nbsp;E isso também é sintoma de um sistema que falha com todos: com quem não lê, e com quem acha que está lendo.



A pesquisa&nbsp;Retratos da Leitura no Brasil&nbsp;aponta que&nbsp;36% dos não leitores dizem que não leem por dificuldade de entendimento. Mas também revela que, mesmo entre os leitores frequentes, a leitura está cada vez mais ligada à performance do que à reflexão.



Quantos livros você leu esse ano? Quantas resenhas postou? Quantos reels você salvou com “5 lições de tal livro”?



A leitura virou métrica. E a métrica virou fetiche. Lemos para mostrar que lemos. Para nos manter atualizados. Para não perder o fio da conversa nas redes. E quando esse é o objetivo, o livro deixa de ser convite à transformação e vira só mais uma entrega da semana.



Enquanto isso, a escola perdeu força. Os professores têm repertório limitado e pouca estrutura. As bibliotecas encolheram. As livrarias sumiram dos bairros. E o mercado editorial ainda fala mais com quem já é leitor do que com quem ainda não descobriu a leitura como refúgio ou ferramenta.



Nunca se leu tanto conteúdo. Mas será que tudo isso tem se transformado em conhecimento?



O desafio agora não é convencer as pessoas a lerem mais. É oferecer caminhos para que a leitura volte a ser experiência e não só tarefa. É garantir o direito de entender, gostar e continuar. É construir uma rede que forme leitores, mas também os mantenha conectados com o sentido mais essencial de um livro: transformar.



A boa leitura não ensina o que pensar. Ela ensina a pensar. E é isso que ainda pode mudar tudo.

A crise silenciosa da leitura: estamos treinando consumidores de frases ou cidadãos críticos?

Quem entende o ROI da educação não pensa em “quanto vai gastar”, mas em quanto vai deixar de ganhar se não investir



Durante muito tempo, falar em faculdade ou pós-graduação era sinônimo de “gastar dinheiro”. Hoje, no entanto, quem enxerga a educação apenas como despesa está olhando pelo ângulo errado — e pagando um preço alto por isso: estagnação na carreira, perda de competitividade e salários limitados.



A pergunta que deveria guiar qualquer decisão acadêmica é simples: qual será o retorno sobre esse investimento (ROI) na minha carreira?



<h2 class="wp-block-heading">Entendendo o ROI da Educação</h2>



No mundo dos negócios, ROI (Return on Investment) é o cálculo que mostra quanto uma aplicação retorna em relação ao que foi investido. Esse mesmo raciocínio se aplica à sua carreira.



A fórmula básica é:



𝑅𝑂𝐼 = Retorno esperado – Custo do investimento



&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;---------------------------------------------------------- &nbsp; &nbsp; x&nbsp; 100



&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Custo do investimento&nbsp;



Custo do investimento: mensalidades, material, tempo investido.



Retorno esperado: aumento de salário, promoções, melhores oportunidades, expansão de networking.



<h2 class="wp-block-heading">Comparações Práticas:</h2>



<h3 class="wp-block-heading">1. Graduação</h3>



Um curso de graduação pode custar entre R$ 40 mil e R$ 120 mil ao longo de 4 a 5 anos.



Segundo dados do IBGE, profissionais com diploma de nível superior ganham, em média, 2,5 vezes mais do que aqueles com apenas o ensino médio.



Exemplo:



Custo total: R$ 60.000



Aumento médio salarial: R$ 2.000/mês (R$ 24.000/ano)



Retorno: o investimento se paga em cerca de 2,5 anos.



<h3 class="wp-block-heading">2. MBA</h3>



Um MBA de qualidade pode custar de R$ 30 mil a R$ 80 mil.



De acordo com a FGV, executivos com MBA chegam a ganhar 35% a mais do que aqueles sem especialização.



Exemplo:



Custo total: R$ 50.000



Aumento médio salarial: R$ 4.000/mês (R$ 48.000/ano)



Retorno: o investimento se paga em 1 ano.



<h3 class="wp-block-heading">3. Cursos de Especialização e Certificações</h3>



Especializações curtas e certificações (em tecnologia, gestão, finanças, etc.) podem custar de R$ 5.000 a R$ 20.000.



Essas formações aumentam a empregabilidade em setores específicos e podem ser decisivas para promoções ou recolocação.



Exemplo:



Custo total: R$ 10.000



Aumento médio salarial: R$ 1.500/mês (R$ 18.000/ano)



Retorno: o investimento se paga em 7 meses.



<h2 class="wp-block-heading">O que o cálculo não mostra (mas pesa muito)</h2>



Além do aumento salarial, existem ganhos intangíveis que não cabem no ROI matemático, mas impactam fortemente a carreira:



Diploma não é despesa, é estratégia. Assim como um empresário avalia onde aplicar seu capital para multiplicar ganhos, o profissional precisa analisar onde investir em educação para maximizar resultados.



Quem entende o ROI da educação não pensa em “quanto vai gastar”, mas em quanto vai deixar de ganhar se não investir.

11 exercícios de fonoaudiologia e dicção para a voz

Edmar Oneda

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

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Edmar Oneda

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