Quanto mais simples e praticáveis forem as ferramentas, maiores as chances de elas virarem hábito. E é do hábito que nasce o equilíbrio Cuidar da saúde emocional não precisa ser algo complexo ou reservado a grandes eventos de autocuidado. Na verdade, é no cotidiano que a verdadeira gestão emocional se constrói — por meio de pequenas atitudes conscientes e consistentes. Daniel Goleman destaca que a inteligência emocional é como um músculo: se fortalece com treino regular. A seguir, veja 6 práticas acessíveis que ajudam a manter sua estabilidade emocional mesmo em dias difíceis. 1. Faça check-ins emocionais Antes de entrar em reuniões, tomar decisões ou começar o dia, pergunte-se: “Como estou me sentindo agora?”. Dar nome às emoções reduz sua intensidade e aumenta a clareza. 2. Respire antes de reagir Parece simples, mas funciona. Respirar fundo por alguns segundos ativa o sistema parassimpático e te tira do modo reativo. É uma pausa estratégica entre o estímulo e a resposta. 3. Estabeleça microespaços de pausa Ao longo do dia, crie momentos curtos de desaceleração — como levantar da cadeira, olhar pela janela ou alongar. Esses intervalos evitam a sobrecarga mental. Amy Edmondson lembra que a performance sustentável depende de espaços de recuperação emocional. 4. Cultive um vocabulário emocional mais preciso Troque “estou mal” por “estou frustrado”, “ansioso”, “confuso” ou “cansado”. Nomear bem o que se sente permite lidar melhor com a situação. Carol Dweck afirma que o autoconhecimento é a base para qualquer processo de crescimento. 5. Pratique gratidão direcionada Ao fim do dia, registre 1 ou 2 coisas pelas quais você se sentiu grato e o motivo. Esse exercício reorienta o foco e fortalece a resiliência emocional. 6. Tenha conversas emocionalmente honestas Fale sobre como se sente com pessoas de confiança. A escuta empática valida emoções e ajuda a reprocessá-las. Emoções reprimidas não desaparecem: se acumulam. Gestão emocional é consistência, não complexidade Não é preciso fugir para a montanha para se regular emocionalmente. A verdadeira gestão emocional é feita na cidade, entre e-mails, prazos e reuniões. Quanto mais simples e praticáveis forem as ferramentas, maiores as chances de elas virarem hábito. E é do hábito que nasce o equilíbrio.