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<p><em>O momento certo para mudar raramente é confortável, mas costuma ser revelador. Ouvir a si mesmo é o primeiro passo para construir uma trajetória mais autêntica e satisfatória</em></p>



<p>Perceber que chegou a hora de mudar de <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-manter-a-motivacao-em-periodos-de-estagnacao-profissional" target="_blank" rel="noreferrer noopener">carreira</a> pode ser confuso. O medo de arriscar, a estabilidade financeira e as expectativas externas muitas vezes fazem o profissional adiar decisões importantes. No entanto, existem sinais claros de que a estagnação já superou o aprendizado — e ignorá-los pode custar motivação e propósito.</p>



<p>O melhor momento para mudar de carreira é quando o desejo de evoluir se torna mais forte que o medo de sair da zona de conforto.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Observe seus níveis de energia e entusiasmo</h3>



<p>Se o trabalho diário já não desperta interesse nem aprendizado, é hora de repensar.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Reflita sobre seu propósito</h3>



<p>Entender se a função atual ainda conversa com seus valores e aspirações ajuda a medir o alinhamento.</p>


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<h3 class="wp-block-heading">Analise seu crescimento recente</h3>



<p>Se há muito tempo você não sente avanço, desafio ou reconhecimento, o ciclo pode ter se encerrado.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Avalie seu cenário financeiro</h3>



<p>Planejar a transição com segurança reduz a ansiedade e aumenta as chances de sucesso.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Busque sinais de coerência</h3>



<p>Quando mente e coração apontam na mesma direção — mesmo diante do medo — é um indício de que a mudança faz sentido.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Mudar é uma forma de crescer</h3>



<p>O momento certo para mudar raramente é confortável, mas costuma ser revelador. Ouvir a si mesmo é o primeiro passo para construir uma trajetória mais autêntica e satisfatória.</p>


Como identificar o momento certo para mudar de carreira

O momento certo para mudar raramente é confortável, mas costuma ser revelador. Ouvir a si mesmo é o primeiro passo para construir uma trajetória mais autêntica e satisfatória

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p><em>Ser um “otrovert” pode ser libertador — desde que você não use isso como desculpa para se isolar do mundo</em></p>



<p>Se você já se sentiu deslocado entre introvertidos e extrovertidos — sem se encaixar bem em nenhum dos dois perfis — talvez tenha encontrado uma nova palavra para se definir: <strong>“otrovert”</strong>. O termo, cunhado pelo psiquiatra do Mount Sinai <strong>Rami Kaminski</strong> em seu livro <em><a href="https://amzn.to/3KuyBGB" target="_blank" rel="noreferrer noopener">The Gift of Not Belonging</a></em>, vem chamando atenção por oferecer uma nova lente para entender como algumas pessoas lidam com identidade, pertencimento e independência.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O que é um “otrovert”?</h2>



<p>Diferente dos introvertidos, que se desgastam com interações sociais, e dos extrovertidos, que se energizam com elas, os <strong>otroverts</strong> simplesmente não se definem em função dos outros. “São pessoas que não sentem a obrigação de fundir sua identidade com grupos”, explica Kaminski à <em>New Scientist</em>.</p>



<p>Eles não são tímidos nem antissociais — apenas não sentem necessidade de pertencer. Segundo o autor, essa postura confere <strong>duas vantagens poderosas</strong>: <strong>originalidade e independência emocional</strong>.</p>



<blockquote class="wp-block-quote">
<p>“Quando você não pertence a nenhum grupo, não está sujeito às suas regras implícitas. Isso permite pensar e criar livremente, sem o peso do pensamento coletivo”, escreve Kaminski.</p>
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">Os “anti-joiners”</h2>



<p>A terapeuta <strong>Jennifer Chase Finch</strong>, que também se descreve como otrovert, define o perfil como “os que simplesmente não conseguem se juntar”. Para ela, essas pessoas evitam religiões organizadas, tribos políticas e qualquer movimento que exija lealdade incondicional. “Eles não entendem a lógica de sacrificar uma mente diferenciada só para pertencer à colmeia”, escreveu no <em>Medium</em>.</p>



<p>Kaminski acredita que figuras como <strong>Frida Kahlo</strong> e <strong>Albert Einstein</strong> provavelmente eram otroverts — mentes originais que desafiaram convenções e criaram a partir de um olhar independente.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A sedução (e o perigo) dos rótulos</h2>



<p>É natural sentir um alívio ao encontrar um conceito que “explica” quem somos. Mas há um paradoxo curioso em usar um rótulo social para descrever justamente quem rejeita rótulos.</p>



<p>Psicólogos alertam para o <strong>Efeito Barnum</strong>, a tendência humana de se identificar com descrições amplas e genéricas. Foi o que o pesquisador <strong>Bertram Forer</strong> demonstrou ainda nos anos 1940, ao mostrar que a maioria das pessoas se vê refletida em testes de personalidade falsos.</p>



<p>Além disso, estudos mostram que nossa personalidade <strong>muda ao longo do tempo</strong>. Uma pesquisa apontou que o perfil psicológico de uma pessoa aos 14 anos não tem quase nenhuma semelhança com o de quando ela chega aos 75. Ou seja, qualquer rótulo corre o risco de se tornar uma prisão.</p>



<blockquote class="wp-block-quote">
<p>“Se você se limita a um tipo fixo de personalidade, corre o perigo de usar o rótulo para justificar comportamentos ou evitar o crescimento pessoal”, alertam os psicólogos <strong>Kelvin Wong</strong> e <strong>Wenting Chen</strong> no <em>The Conversation</em>.</p>
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">O que empreendedores podem aprender com isso</h2>



<p>Se identificar como otrovert pode ser útil — especialmente se isso o ajuda a aceitar sua autonomia e valorizar seu estilo de pensamento independente. Pessoas com essa característica tendem a ser <strong><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-desenvolver-inteligencia-emocional-em-equipes-de-trabalho" target="_blank" rel="noreferrer noopener">líderes</a> criativos, inovadores e corajosos</strong>, capazes de enxergar oportunidades fora do consenso.</p>



<p>Mas a lição mais valiosa talvez seja outra: <strong>não se esconder atrás de rótulos</strong>. Em um mundo que exige colaboração e propósito coletivo, a autenticidade não precisa excluir o senso de comunidade. Mesmo os mais independentes precisam, em algum momento, participar de algo maior.</p>



<p><strong>Em resumo:</strong> ser um “otrovert” pode ser libertador — desde que você não use isso como desculpa para se isolar do mundo. A verdadeira força está em saber quando manter sua independência e quando somar sua voz ao coro de quem está construindo o futuro.</p>

Você é um “otrovert”? O novo tipo de personalidade que desafia rótulos e pode explicar seu jeito de ser

<p><em>O Senior Experience 2025 promete ser um marco para profissionais e líderes que querem se preparar para os desafios da nova economia</em></p>



<p>No dia <strong>7 de outubro de 2025</strong>, São Paulo será palco de um dos maiores encontros de tecnologia e negócios do país: o <strong>Senior Experience</strong>. O evento, que acontece no <strong>Transamerica Expo Center</strong>, reúne mais de <strong>70 palestrantes nacionais e internacionais</strong>, além de executivos de empresas referência em inovação.</p>



<p>Com curadoria da <strong>Senior Sistemas</strong> e da <strong>Alura para Empresas</strong>, a agenda traz conteúdos sobre <strong>tecnologia em nuvem, inteligência artificial, gestão de pessoas, inovação, economia e o futuro do trabalho</strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Grandes nomes já confirmados:</h2>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Marcos Piangers</strong> (escritor e palestrante)<br></li>



<li><strong>Junior Borneli</strong> (fundador da StartSe)<br></li>



<li><strong>Ana Paula Padrão</strong> (jornalista e empresária)<br></li>



<li><strong>Guga Kuerten</strong> (tricampeão de Roland Garros)<br></li>
</ul>



<p>Além das palestras magnas, o evento contará com <strong>painéis coletivos</strong> e arenas temáticas com a participação de executivos da <strong>AWS, Oracle, IBM, BYD, Empiricus, WEG, Centauro, Zenvia</strong>, entre outros.</p>



<p>Os participantes poderão montar sua própria trilha de aprendizado entre plenárias, palcos de liderança, inovação, gestão e arenas especiais, explorando diferentes perspectivas para transformar negócios.</p>



<h2 class="wp-block-heading">📍 Como participar:</h2>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Data:</strong> 7 de outubro de 2025<br></li>



<li><strong>Local:</strong> Transamerica Expo Center, São Paulo<br></li>



<li><strong>Credenciamento:</strong> a partir das 8h<br></li>



<li><strong>Ingressos:</strong> Garanta o seu com desconto aqui (<a href="https://www.sympla.com.br/evento/senior-experience-2025/2939876?d=ADM70OFF" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.sympla.com.br/evento/senior-experience-2025/2939876?d=ADM70OFF</a>)<br></li>
</ul>



<h2 class="wp-block-heading">Destaques da Programação</h2>



<p><strong>Plenária Principal</strong></p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>09h05</strong> – Abertura oficial – Carlênio Castelo Branco (CEO, Senior Sistemas)<br></li>



<li><strong>09h20</strong> – <em>Protagonismo e felicidade: a mudança que você faz no mundo</em> – Marcos Piangers<br></li>



<li><strong>14h00</strong> – Palestra Magna – Junior Borneli<br></li>



<li><strong>18h15</strong> – Palestra Magna – Ana Paula Padrão<br></li>



<li><strong>19h10</strong> – <em>Uma trajetória de conquistas</em> – Guga Kuerten<br></li>
</ul>



<p><strong>Palcos Temáticos</strong></p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Leadership Stage:</strong> debates sobre liderança, economia, cloud, agronegócio e segurança corporativa.<br></li>



<li><strong>Innovation Stage:</strong> cases de IA, indústria 4.0, consumo e revolução no setor automotivo.<br></li>



<li><strong>Management Stage:</strong> sustentabilidade, neurociência, bem-estar, TI e competências para o futuro.<br></li>



<li><strong>Arenas AWS e Senior:</strong> conteúdos práticos sobre IA, ESG, supply chain, hiperautomação, finanças e gestão de talentos.<br></li>
</ul>



<p>👉 O <strong><a href="https://www.sympla.com.br/evento/senior-experience-2025/2939876?d=ADM70OFF" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Senior Experience 2025</a></strong> promete ser um marco para profissionais e líderes que querem se preparar para os desafios da nova economia. </p>



<p><em>* Conteúdo publieditorial</em></p>

Senior Experience 2025: confira a programação completa

<p><em>Ao aprender a lidar com a sobrecarga informacional, profissionais ganham mais foco, tomam melhores decisões e preservam sua saúde mental</em></p>



<p>E-mails, mensagens instantâneas, relatórios e reuniões constantes fazem parte da rotina de muitos profissionais. Esse excesso de informação pode gerar estresse, dificultar o foco e reduzir a produtividade. Aprender a filtrar e organizar o fluxo de dados é essencial para <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/a-regra-das-4-horas-o-segredo-para-produzir-melhor" target="_blank" rel="noreferrer noopener">trabalhar com mais clareza e eficiência</a>.</p>



<p>A gestão da informação é hoje uma das habilidades mais importantes no mundo corporativo, pois impacta diretamente na qualidade das decisões.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Crie filtros de prioridade</h3>



<p>Organize informações entre urgentes, importantes e secundárias para evitar sobrecarga.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Defina horários para checar mensagens</h3>



<p>Evitar a leitura constante de e-mails e chats ajuda a manter o foco em tarefas críticas.</p>





<h3 class="wp-block-heading">Use ferramentas de organização</h3>



<p>Aplicativos de listas e gestão de projetos reduzem o risco de perder informações relevantes.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Aprenda a dizer não</h3>



<p>Nem toda informação precisa ser consumida ou processada. Saber recusar dados desnecessários preserva energia.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Reserve momentos de pausa digital</h3>



<p>Desconectar-se por alguns minutos ao longo do dia ajuda a reduzir a ansiedade.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Informação sob controle, decisões mais claras</h3>



<p>Ao aprender a lidar com a sobrecarga informacional, profissionais ganham mais foco, tomam melhores decisões e preservam sua saúde mental.</p>

Como lidar com a sobrecarga de informação no trabalho

<p><em>A reinvenção é parte natural do crescimento — e pode abrir portas para versões mais autênticas e realizadas de si mesmo</em></p>



<p>Mudar de <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-manter-a-motivacao-em-periodos-de-estagnacao-profissional" target="_blank" rel="noreferrer noopener">carreira</a> é uma das decisões mais desafiadoras — e transformadoras — da vida profissional. Seja por insatisfação, propósito ou necessidade, o processo de reinvenção exige autoconhecimento, planejamento e coragem para recomeçar. Ler sobre experiências e métodos práticos pode ser o primeiro passo para fazer essa transição com segurança.</p>



<p>Reinventar-se profissionalmente não significa abandonar tudo o que foi construído, mas redirecionar habilidades e experiências para novos caminhos.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3IQd8Y2" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. What got you here won't get you there – Marshall Goldsmith</a></h3>



<p>Explora como o sucesso passado pode se tornar obstáculo para o futuro.<br>Ajuda profissionais experientes a repensar hábitos e evoluir.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4pXHEzI" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. Trabalhe 4 horas por semana – Timothy Ferriss</a></h3>



<p>Provocativo, propõe uma nova visão sobre produtividade e liberdade profissional.<br>Inspira quem busca criar uma carreira mais flexível e alinhada ao estilo de vida.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4nVubaB" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Designing your life – Bill Burnett e Dave Evans</a></h3>



<p>Baseado em conceitos de design thinking, ensina a projetar uma carreira com propósito.<br>Traz exercícios práticos para redefinir caminhos profissionais.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4pVnztZ" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. A coragem de não agradar – Ichiro Kishimi e Fumitake Koga</a></h3>



<p>Reflete sobre a importância de tomar decisões com base em valores pessoais.<br>Um convite para assumir controle sobre as próprias escolhas profissionais.</p>



<h3 class="wp-block-heading">A arte de recomeçar</h3>



<p>Esses livros mostram que mudar de carreira não é fracassar, mas evoluir. A reinvenção é parte natural do crescimento — e pode abrir portas para versões mais autênticas e realizadas de si mesmo.</p>

4 livros sobre transição de carreira e reinvenção profissional

<p><em>Superar o medo da mudança não significa eliminar o receio, mas aprender a avançar mesmo com ele. É nessa coragem que se escondem as maiores transformações de carreira</em></p>



<p>Mudar de área, buscar novos desafios ou assumir um novo cargo pode despertar tanto empolgação quanto insegurança. O medo da mudança é natural, mas quando não é bem administrado, pode impedir o <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-manter-a-motivacao-em-periodos-de-estagnacao-profissional" target="_blank" rel="noreferrer noopener">crescimento profissional</a> e a realização pessoal. Aprender a lidar com essa transição com equilíbrio é essencial para evoluir na carreira.</p>



<p>O medo da mudança está ligado à necessidade de segurança. Superá-lo envolve autoconhecimento, planejamento e confiança nas próprias capacidades.</p>



<h3 class="wp-block-heading">1. Entenda a origem do medo</h3>



<p>Identificar se o receio vem da insegurança, da comparação ou da falta de informação ajuda a lidar com ele de forma racional.</p>



<h3 class="wp-block-heading">2. Planeje cada etapa da transição</h3>



<p>Transformar o plano em pequenas metas torna o processo mais previsível e menos ameaçador.</p>





<h3 class="wp-block-heading">3. Busque apoio e mentoria</h3>



<p>Conversar com pessoas que já passaram por mudanças semelhantes traz perspectiva e confiança.</p>



<h3 class="wp-block-heading">4. Reforce suas competências</h3>



<p>Investir em aprendizado contínuo aumenta a autoconfiança e reduz a sensação de vulnerabilidade.</p>



<h3 class="wp-block-heading">5. Foque nas possibilidades, não nas perdas</h3>



<p>Encarar a mudança como oportunidade de crescimento, e não como ruptura, muda completamente a forma de agir.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Crescer é aceitar o novo</h3>



<p>Superar o medo da mudança não significa eliminar o receio, mas aprender a avançar mesmo com ele. É nessa coragem que se escondem as maiores transformações de carreira.</p>

5 formas de superar o medo de mudanças na carreira

<p><em>Se você ainda está rolando o feed tarde da noite, considere este texto o seu sinal para fechar o celular e dormir bem</em></p>



<p>Se você está lendo este texto tarde da noite, talvez este devesse ser o último antes de dormir. Um novo estudo publicado na revista científica <strong><a href="https://www.thelancet.com/journals/ebiom/article/PIIS2352-3964(25)00385-8/fulltext" target="_blank" rel="noreferrer noopener">eBioMedicine</a></strong> revelou que <strong>dormir mal pode envelhecer o cérebro em até um ano</strong> — fazendo-o parecer e funcionar como se fosse biologicamente mais velho do que sua idade real.</p>



<p>Pesquisadores do <strong>Instituto Karolinska</strong>, na Suécia, analisaram dados de <strong>27,500 adultos de meia-idade e idosos</strong> do UK Biobank, um dos maiores bancos de dados médicos do mundo. Usando aprendizado de máquina e mais de mil indicadores de imagem cerebral, como <strong>perda de volume, afinamento do córtex e degradação da substância branca</strong>, eles calcularam a chamada “idade cerebral” dos participantes e compararam com suas idades cronológicas.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Quando o sono envelhece o cérebro</h2>



<p>Os pesquisadores também avaliaram cinco fatores de qualidade do sono — <strong>cronotipo</strong>, <strong>duração do sono</strong>, <strong>insônia</strong>, <strong>ronco</strong> e <strong>sonolência diurna</strong>. O resultado foi direto e alarmante:</p>



<blockquote class="wp-block-quote">
<p>“A diferença entre idade cerebral e idade cronológica aumentou cerca de seis meses para cada ponto a menos no índice de sono saudável”, explicou <strong>Abigail Dove</strong>, autora principal do estudo.</p>
</blockquote>



<p>Em outras palavras, quem dorme mal tende a ter <strong>cérebros até um ano mais velhos</strong> do que o esperado.</p>



<p>Esse “gap” pode parecer pequeno, mas é um <strong>sinal precoce de declínio cognitivo</strong>. Estudos anteriores já mostraram que cérebros biologicamente mais velhos estão associados a maior risco de <strong>demência, problemas de memória e mortalidade precoce</strong>.</p>





<h2 class="wp-block-heading">O papel da inflamação e da limpeza cerebral</h2>



<p>Parte da explicação está na <strong>inflamação crônica de baixo grau</strong>, que respondeu por cerca de <strong>10% da relação entre má qualidade do sono e envelhecimento cerebral</strong>. A inflamação, como se sabe, está ligada a diversas doenças neurodegenerativas.</p>



<p>Outro fator é o sistema de <strong>limpeza neural</strong>, conhecido como <em>sistema glinfático</em>, que elimina toxinas do cérebro — um processo que acontece quase exclusivamente durante o sono profundo. Quando dormimos mal, esse sistema não consegue funcionar adequadamente, permitindo o acúmulo de resíduos associados à degeneração neuronal.</p>



<p>Além disso, <strong>problemas cardiovasculares</strong> decorrentes de noites mal dormidas também podem reduzir o fluxo sanguíneo cerebral, impactando a saúde mental e cognitiva a longo prazo.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A boa notícia: o sono é um fator modificável</h2>



<p>Diferente de aspectos genéticos ou da idade, <strong>o sono é um hábito que pode ser ajustado</strong>. Segundo Dove, melhorar a qualidade do descanso pode <strong>retardar o envelhecimento cerebral</strong> e até reduzir riscos de declínio cognitivo.</p>



<p>O desafio, claro, está em transformar intenção em rotina. Boas práticas como <strong>manter horários regulares para dormir</strong>, <strong>reduzir o uso de telas antes de deitar</strong>, <strong>evitar cafeína à noite</strong> e <strong>criar um ambiente escuro e silencioso</strong> fazem diferença real — e, como mostra o estudo, também podem <strong>preservar anos de <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-livros-para-melhorar-sua-produtividade-e-gestao-do-tempo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">saúde cerebral</a></strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Um lembrete simples: desligue e descanse</h2>



<p>Vivemos cercados de conteúdos sobre produtividade e desempenho, mas talvez o maior ato de inteligência emocional seja <strong>saber parar</strong>. Cada noite de sono de qualidade é um investimento em foco, memória e longevidade.</p>



<p>Então, se você ainda está rolando o feed tarde da noite, considere este texto o seu sinal para <strong>fechar o celular e dormir bem</strong>. Seu cérebro — literalmente — vai agradecer amanhã.</p>

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Bernardo Góis

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