Nova política híbrida começará em Redmond e será expandida para escritórios nos EUA e no exterior A Microsoft anunciou que passará a exigir que funcionários trabalhem no mínimo três dias por semana no escritório. A medida começa a valer no final de fevereiro de 2026 para colaboradores que vivem a até 80 km da sede em Redmond, Washington. O anúncio foi feito por Amy Coleman, chief people officer da companhia. Segundo o comunicado, a implementação será gradual, em três fases: primeiro em Redmond, depois nos demais escritórios nos Estados Unidos, e por fim nas operações internacionais. Os detalhes para esses locais serão divulgados ao longo de 2025. Ver todos os stories 6 hábitos que sabotam seu crescimento O nordestino que ousou fazer o impossível O que está em jogo com a 'PEC da Blindagem' Uma verdade sobre suas assinaturas de streaming que você não vê Boninho, The Voice e a lição da reinvenção O contexto pós-pandemia Durante a pandemia, a Microsoft e outras big techs flexibilizaram o trabalho remoto para lidar com as restrições sanitárias. Nos últimos dois anos, no entanto, várias empresas do setor — como Amazon e Google — vêm reforçando a necessidade de presença física. O objetivo é fortalecer a colaboração entre equipes, a cultura corporativa e a produtividade. O movimento também responde a uma percepção comum entre líderes de tecnologia: equipes que passam mais tempo juntas presencialmente tendem a gerar mais inovação e engajamento. O que esperar para os funcionários De acordo com a empresa, a volta ao escritório será organizada para dar clareza e consistência às expectativas de trabalho. No entanto, a exigência não significa o fim do modelo híbrido, já que haverá dias reservados para o home office. Os impactos podem variar: Positivos: maior sinergia entre equipes, mais oportunidades de aprendizado presencial, reforço cultural. Desafios: aumento de custos e tempo de deslocamento, além de impacto na flexibilidade valorizada por muitos trabalhadores. Reflexo mais amplo A decisão da Microsoft reforça uma tendência: o modelo híbrido está se consolidando como padrão entre grandes corporações, mas com maior peso para o presencial do que há poucos anos. Para líderes de empresas de todos os portes, fica o aprendizado: políticas de trabalho híbrido precisam equilibrar colaboração e flexibilidade, além de ser comunicadas com clareza para evitar desgaste interno.