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Atualmente muito se fala sobre a organização de ambientes residenciais (o que tornou a profissão de personal organizer mais conhecida) e a pergunta que fica é se essa organização também não deveria ser foco nas organizações. Trabalhar em um ambiente desorganizado pode não ser agradável e nada motivador, gerando insatisfação dos colaboradores.
Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo começou a viver esse conceito de organização através do aclamado Programa 5S. Nesse programa, uma das etapas – o SEITON (senso de arrumação) já enfocava a necessidade de um espaço organizado, através da disposição dos materiais em uma ordem que permitia um melhor fluxo do trabalho.
O 5S estabelece que documentos e equipamentos devem ser deixados em lugares de fácil acesso e agrupados conforme sua necessidade de utilização, possibilitando a racionalização de tempo e movimentos, reduzindo o retrabalho e o desperdício de recursos.
As organizações evoluíram ao longo das últimas décadas, as fronteiras dos países se abriram, o 5S foi consagrado como um método organizacional e agora devemos atualizar um pouco o conceito, agregando a ele alguns princípios da sustentabilidade.
Um dos principais pontos a serem abordados é a pouca ou a não utilização de papel. Na era dos netbooks, tablets e smartphones, os impressos cada vez mais deixam de ser necessários, resultando na redução e prevenção de impactos ambientais.
A utilização da tecnologia e a redução no uso do papel possibilita uma arrumação mais assertiva, melhorando, também, o aspecto visual de mesas, armários e arquivos. É evidente que muitas áreas ainda precisam do papel, até pela natureza do seu trabalho (ex.: advogados, departamentos jurídicos, departamentos financeiros), mas para a grande maioria das categorias profissionais, a eliminação do papel já é uma realidade possível (ex.: publicitários, administradores, consultores de RH, economistas).
Cabe salientar que a organização também deve ser aplicada em nossos computadores e tablets, agrupando os arquivos de forma que sejam facilmente encontrados. Essa organização pode ser por assunto/tema, por cliente, por tipo de atividade ou qualquer outro agrupamento que seja mais adequado à atividade da empresa.
Quando utilizamos a tecnologia e a organização (arrumação) em nosso benefício, podemos melhorar nossa qualidade de vida, reduzir despesas, aprimorar a inovação no trabalho e, principalmente, aumentar a satisfação das pessoas no ambiente de trabalho.

A organização como fator motivador

A organização dos ambientes e a redução na utilização de papel podem melhorar a gestão de uma empresa e motivar os colaboradores, através da diminuição de custos, incentivo à inovação e melhora na satisfação das pessoas com um ambiente de trabalho mais organizado.

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Recentemente fiz uma pequena pesquisa sobre o comportamento do consumidor em relação a rotulagem dos produtos e os resultados não me impressionaram. Nessa pesquisa, 84% das pessoas afirmaram que leem as informações que estão descritas nas etiquetas dos produtos, 92% não guardam as etiquetas e tags das roupas e 64% não verificam se o produto que estão comprando é certificado pelo Inmetro.
Enquanto consumidor, os importadores podem ter o mesmo comportamento, mas enquanto empresários, é fundamental atentar para a rotulagem do produto, pois isso pode evitar problemas, tanto com os órgãos fiscalizadores, quanto com os consumidores.
Antes de mais nada, é necessário salientar que a legislação sobre o assunto não é única ou consolidada e, dependendo do produto a ser importado, há diferentes informações exigidas na rotulagem e, também, regulamentos próprios dos órgãos reguladores (ex.: vestuário e alimentos).
O último estudo da CNI aponta 22% de participação das importações no consumo nacional, assim, não é raro encontrar produtos importados disponíveis no mercado e, muitas vezes, sem as informações básicas colocadas no rótulo ou até mesmo dados não totalmente traduzidos para o português (o que vai contra a legislação vigente).
Dentre as informações básicas que devem constar na rotulagem, podemos citar: dados do importador, contato do SAC, país de origem, composição, tamanho, peso líquido, validade do produto e instruções de utilização/consumo (estas devem informar o consumidor de forma a evitar acidentes ou problemas com o produto).
Falei acima só das informações básicas, pois não haveria como listar todas aqui (por conta da complexidade e variedade de produtos importados), por isso a necessidade de muita pesquisa ou contratação de empresas especializadas no assunto.
Além disso, cada vez mais os consumidores estão atentos aos rótulos e, um bom exemplo da força do consumidor é o Movimento Põe no Rótulo, que está atuando junto à Anvisa para estabelecer melhor os parâmetros para rotulagem dos produtos com ingredientes alergênicos (trigo, crustáceos, ovo, peixe, amendoim, leite, soja, castanhas em geral, nozes, sulfitos, etc.). A Anvisa, inclusive, já finalizou a consulta pública para estabelecer um novo Regulamento.
Enfim, informar bem o público, quanto ao produto e sua utilização, cumpre a legislação vigente, evita problemas e multas dos órgãos fiscalizadores e diminui o risco de descontentamento do consumidor com o produto.

A importância da rotulagem nos produtos importados

Atualmente muito se fala sobre dificuldades na importação, barreiras tarifárias, taxa de dólar, protecionismo etc ..., e fica a pergunta, vale a pena importar?Em uma primeira análise, a resposta é sim, mas é necessário que seja feito um estudo do produto, do mercado no qual você está inserido e do seu relacionamento com o exportador.Em relação ao produto é necessário verificar a sua classificação fiscal e a alíquota dos impostos na importação. A correta formulação da planilha de custos é a garantia de que não haverá surpresa no momento em que a carga chegar ao país.Uma adequada estimativa de custos deve levar em conta o preço da mercadoria, frete e seguro internacional, assim como os impostos incidentes (Imposto de Importação, IPI, PIS, COFINS, ICMS) e as despesas de nacionalização (aqui deverão ser incluídas todas as despesas relacionadas a liberação da carga, tais como armazenagem, taxas do porto/aeroporto, transporte interno, despacho aduaneiro, dentre outros).Nesse ponto é importante contar com o auxílio de um contador, pois dependendo do regime de tributação da empresa (Simples, lucro real ou presumido), há crédito de impostos no momento da formulação do custo final.Vale lembrar que há produtos cuja importação é mais onerosa e burocrática (tais como brinquedos, eletrônicos e eletrodomésticos), pois possuem legislação específica e necessitam de certificação e/ou anuência de órgãos vinculados ao governo. Essas despesas devem estar contempladas na estimativa de custo.O mercado também precisa ser analisado e um benchmarking com concorrentes é uma boa alternativa para saber se a importação em sua área é viável e se há boa aceitação dos produtos importados. Cabe ressaltar que no varejo, a importação possibilita inovar com produtos modernos e diferenciados.Na indústria essa análise é mais fácil, pois o principal ponto a ser verificado é a vantagem competitiva que determinada máquina ou insumo irá gerar em sua linha de produção e, por consequência, em seu faturamento.Por último, é importante analisar o seu relacionamento com o exportador. Um bom relacionamento com o exportador irá garantir que você tenha um bom produto, com bons preços, bons prazos de produção e uma forma de pagamento atrativa. A confiança deve ser recíproca e, no momento em que ela se estabelecer, essas variáveis irão permitir que seu produto chegue ao país com o melhor custo para você e seu cliente.A importação de um produto pode trazer benefícios à sua empresa, basta que esse processo seja bem planejado e que sejam analisados todos os pontos relacionados ao comércio entre países. É primordial, também, escolher bons parceiros comerciais, pois o conhecimento e competência destes serão o diferencial para tornar seu produto acessível ao consumidor.

Vale a pena importar?

Chegou dezembro e com ele a época onde analisamos com foi o nosso ano, traçamos metas e estabelecemos objetivos para o próximo ano. Mas como fazer isso de forma mais assertiva?
 
Em primeiro lugar, é sempre importante manter o foco e formular corretamente as nossas metas.
As metas devem atingir todas as áreas da nossa vida (saúde, carreira, finanças, relacionamento, família, etc.) e é necessário saber exatamente o que se quer e aonde se quer chegar.
Uma boa alternativa é partir de uma análise da sua situação atual (aprendendo com os erros e acertos do ano que está terminando) e estabelecer as metas de acordo com a situação ideal para cada uma dessas áreas.
Existem diversas técnicas de formulação de metas, mas alguns pontos são comuns na maioria delas:
1. A meta precisa ser positiva (não devemos usar a palavra "não" em nossas metas, devemos estipular as metas pensando naquilo que desejamos, e não naquilo que não queremos);
2. A meta precisa ser específica (detalhar exatamente qual a sua meta; quanto mais específica a meta, mas fácil saber o que fazer para atingi-la);
3. A meta precisa estar escrita (e, se possível, afixadas em um lugar que você possa verificar regularmente; o uso de imagens colabora na visualização dos resultados);
4. A meta precisa ter um cronograma estipulado (e, principalmente, uma data para atingir os resultados esperados; é importante lembrar que esse prazo precisa ser realista – metas inatingíveis só causam frustração).
5. A meta precisar ter um único responsável: VOCÊ (você deve ser o único responsável por suas metas e objetivos, eles não devem ser delegados a ninguém);
Estipular metas, por si só, não é garantia de que os resultados serão atingidos. Para isso, é necessário agir e trabalhar em busca delas.
É fundamental, também, revisão e acompanhamento periódico. Sem acompanhamento, as metas tornam-se apenas frases escritas em um papel.
E como lidar com a perda de foco, o desânimo e as distrações durante o ano? Uma boa dica é assumir um compromisso com você mesmo de, todos os dias, fazer pelo menos 3 coisas que te aproximam das suas metas.
Estas 3 coisas podem ser pequenas, mas o fato de todo dia você estar atento às suas metas, trará uma série de ganhos no médio e longo prazo.
Por último, recompense-se. Quando atingir uma meta importante ou finalizar um projeto, se dê um presente. Isso vai manter a motivação elevada e será mais fácil manter o foco para os demais itens da lista.

A organização como fator motivador

Karla Alves Grando

Ele quer comprar sua empresa, com Álvaro Cambra López | Café com ADM 463

Ele quer comprar sua empresa, com Álvaro Cambra López | Café com ADM 463

Sobre o autor

Karla Alves Grando

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