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“EM TIME QUE ESTA GANHANDO NÃO SE MEXE”. CERTO? ERRADO!
Essa famosa frase comumente é dita no mundo do futebol que diz que “em time que está ganhando não se mexe”. Realmente no universo do futebol essa expressão faz alguma acepção, pode ser que sirva para enlear o adversário ocultando com astúcia as mudanças, e talvez para manter a unidade da equipe de jogadores que se sentem firmes em suas posições. Mas no Mundo dos Negócios (In the World of the Businesses), esse adágio não existe. Na esfera empresarial não é aceitável esperar para fazer mudanças. “Não espere começar a perder para mexer no time”, ou seja, “Em time que está ganhando se mexe sim, para continuar ganhando. É necessário mexer para melhorar. 
Em time que está ganhando não se mexe. O empreendedor que ainda raciocina desse modo com certeza estará delimitando sua decadência, pois os colaboradores que estão laborando em uma equipe que está obtendo proventos, naturalmente com o tempo a propensão é moderar e isso faz com que os mesmos não consigam até mesmo avistar os problemas da empresa já que elas fazem parte dele. 
Isso é do ser humano. Se faz indispensável a melhoria contínua do processo. Renovar e Inovar é a bola da vez. A ausência de criatividade no portfólio de um empreendedor é o abono de que tudo será como antes. Desenvolver novos planos para administrar sua equipe de forma persuasiva é uma característica essencial da essência da gestão. Líderes de resultados perenes não convergem fora do campo de atuação para formar idéias e ponderar, por conseguinte sabem que as oportunidades não esperam e a necessidade de resolver problemas é constante. 
Quiçá o ponto seja não ficar centrado em melhorar os processos que já estão em vigor e sim inovar e construir novos processos. 
Em time que está ganhando não se mexe. Ora, se esse for o emblema da sua carreira empreendedora prepare-se para o pior. Se o sistema esta mudando e você não muda, vai acabar aderindo a doença do conformismo. Em time que está ganhando se mexe sim senhor. E se mexe porque o concorrente está mexendo e mudando as regras do jogo. E você empresário terá que mexer sempre, pois a novidade está ficando em desuso. Alguém sabe quais as tendências do futuro? Não. O segredo dos empresários de sucesso, dos empreendedores vitoriosos é: jogar, alcançar vantagem, mexer, jogar, alcançar vantagem, e mexer novamente. A não ser que você concilie com seus concorrentes quais serão os próximos estímulos estratégicos deles. 
Para ser um administrador vitorioso sempre use esta frase: “Sempre mexerei em time que está ganhando porque nada é estático e não há crescimento sem revoluções de mudanças”. 
Alguém já disse que para melhorar tem que piorar primeiro? Então mude, piore e melhore.
Sucesso a todos!!

Por: Dirceu Luiz S. Siqueira

"EM TIME QUE ESTÁ GANHANDO NÃO SE MEXE" CERTO? ERRADO!!

“EM TIME QUE ESTA GANHANDO NÃO SE MEXE”. CERTO? ERRADO! Essa famosa frase comumente é dita no mundo do futebol que diz que “em time que está ganhando não se mexe”. Realmente no universo do futebol essa expressão faz alguma acepção, pode ser que sirva para enlear o adversário ocultando com astúcia as mudanças, e [&hellip;]

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OLD QUE GANCHO É ESSE? Tem gente que anda muito irritado e estressado, e precisa se acalmar. Vou contar uma que foi dose. Fui pagar a conta do meu provedor no banco, e veja o que aconteceu. Ainda bem que tinha cadeiras pra sentar e o sistema era de senha. Eu era o terceiro na fila de espera, feliz por não estar super lotado, mesmo com só dois guichês funcionando (de um total de quatro).
 Aí quando já era eu o próximo, prestes a ser atendido, me entra um velhinho na fila dos idosos. Até aí tudo bem, tem a preferência, senha especial, coisa e tal. Mas eis que a criatura me saca um saco plástico do bolso (por que todo velho adora guardar tudo dentro de um saquinho plástico?) com umas VINTE CONTAS para pagar entre boletos, carnês e depósitos! E em seguida chega um companheiro dele não tão velho, mas portador de uma pequena deficiência física com uma pastinha com mais meia-dúzia de boletos! Não procede uma coisa dessas! Aposentado ganha seu salário, independente de ser mínimo ou máximo por mês, mas... é só seu salário e algumas contas básicas. Enfim... O estresse me pegou.
 Sabendo que os velhinhos perdem menos tempo nos caixas devido às filas preferenciais é que as empresas contratam os cidadãos da terceira idade pra dar o famoso “jeitinho brasileiro”, na frente dos desprovidos de vantagens legislativas. São os Office-Old. Particularmente eu acho legal ver os velhinhos em atividade, labutando, etecétera e tal. Mas mandar um ancião pagar vinte contas no banco no período de 12h e 14h, considerado horário de pico, é pra ferrar com a paciência! Afinal, velhinhos não devem almoçar. Eles fazem fotossíntese às 10h da manhã, e usam o restante do horário pra passar na nossa frente em qualquer fila que seja.
 Depois dos 60, eles não pegam fila, não pagam condução e por isso estão na mira das empresas. Os Office-old ou, Office-velho como queira, acorda todos os dias às 6h, toma banho, faz a barba, se ajeita e segue para o trabalho, onde entra às 8:00hs. Depois toma um delicioso café da manhã na empresa, vai para o cartório, que abre às 9hs. Lá, reconhece firma, autentica documentos. “Aquela coisa normal e corriqueira”. Às 10h, parte para os bancos. Faz pagamentos e depósitos. Retiram talonários e extratos. Almoça religiosamente entre 11h30min e 12h30min para, às 13h30min, reiniciar sua ronda bancária - costuma visitar pelo menos uns quatro bancos por dia. “Fica na rua até mais ou menos 16:00hs″. De volta à base, tira Xerox, organiza arquivos. “Coisa de boy, né? “De superboy”. Rotina típica de milhares de trabalhadores, normalmente mais novos.
 Muitas empresas estão revendo seus conceitos na hora de escolher um auxiliar administrativo - o famoso office-boy - e voltando os olhos para os homens com mais de 60 anos. “Com mais de 60 anos, o sujeito não pega fila em banco, cartório ou fórum e não precisa pagar passagem de ônibus”, mas o interesse das empresas por profissionais mais velhos vai além desses benefícios óbvios. Para trabalhar como office-idoso, as empresas buscam alguém de confiança. Afinal, é pelas mãos do office-boy que circulam ordens de pagamento, cobranças, dinheiro e documentos oficiais. “O jovem se cansa rápido, não tem muita disposição para lidar com problemas e usa o primeiro emprego como trampolim, o que, de certa forma, é até natural”,
 Mas voltando ao Gancho...... Acho que os Geriatras vão perder um pouco dos seus pacientes devido a longas caminhadas por calçadas nem sempre bem conservadas, exposição à chuva, ao sol e ao calor que os velhinhos estão tendo. Que Gancho Heimmmmm!!!!!! Por Dirceu Luiz S. Siqueira

OFFICE-OLD QUE GANCHO É ESSE?

“VISÃO HOLÍSTICA” – QUE BICHO É ESSE!! 
A palavra hólos veio do grego e significa inteiro; composto. Segundo o dicionário, holismo é a tendência a sintetizar unidades em totalidades, que se supõe seja própria do universo. Sintetizar é reunir elementos em um todo; compor. 
Baseado nisso vamos definir Visão Holística - Visão holística empresarial equivale a se ter uma "imagem única", sintética de todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização (estrutura da empresa, cultura organizacional, qualificação do pessoal, assim como suas inter-relações). 
No mundo corporativo todo empreendedor deve ter uma visão holística de sua empresa. Essa visão possui diferentes ênfases e graus de abstração. A organização que possuir pessoas com essa visão, com certeza se destacará de suas concorrentes. É comum encontrar gerentes empolgados com os recursos computacionais, outros achando que a solução está somente na estrutura organizacional, outros que consideram suas máquinas e equipamentos como sendo a salvação da empresa, etc. etc. etc. 
Mas, e agora? Qual o caminho a seguir? 
O que precisa ser feito pelas empresas já estabelecidas para manterem o crescimento sustentável de seus negócios, apreciarem novas oportunidades e se projetar sempre à frente de seus concorrentes é fazer com que os gestores, líderes, gerentes, e demais colaboradores tenham uma nova visão de negócios. Uma visão empreendedora com foco na sistematização da inovação. Esse é o caminho mais propenso para uma empresa conseguir sucesso em sua gestão. 
Se prestarmos atenção, vamos observar que o foco em redução de custos não está mais em evidência, muito pelo contrário, isso já é um dever de casa que todo empresário deve ter, pois, os resultados que se obtêm com foco na redução de custos não cumprem metas de crescimento das empresas. Há sim a necessidade de aumentar o mix de produtos, entrada em novos mercados. 
Mas... Aumentar o mix de produtos e explorar novos mercados só não basta. É preciso fazer isso de forma inovadora. Inovação é a palavra do momento. Empresas que não der prioridade à inovação em seu modelo de gestão não conseguirão sobreviver no mercado em longo prazo. 
E como fazer com que a inovação se torne sistêmica – 
Através da implantação do empreendedorismo corporativo, que é uma estratégia que deve ser abraçada pelo gestor e disseminada por toda a empresa para que sejam identificadas as grandes oportunidades do mercado e preparar sua organização para capitalizar sobre elas. 
Então, empresários!!! Foco na visão holística. É a partir desta nova visão empreendedora que seus negócios ficarão alicerçados em vantagem competitiva. 
Vamos enxergar nossas empresas como as águias. De cima para baixo. 
Sucesso a todos!!

"VISÃO HOLÍSTICA" - QUE BICHO É ESSE!!

Espaço Empresarial 
“CONTUSÃO EM PERNA DE PAU” 
Como já escrito num artigo anterior, essa expressão um tanto quanto pejorativa foi à premiação do Oscar da Administração, ou seja, teve o mérito de ser escolhida a segunda frase das três piores do mundo. Então o Oscar “Contusão em Perna de Pau” vai para: Não dê um pulo maior que a perna. Pensando dessa forma, seu consciente está lhe dando ordens diárias. Vamos ao teste. – Converge-se na perna. Concentre-se firme na perna, não no pulo. Raciocine e pense no problema, não na solução. Sempre fale que o copo está meio vazio e não meio cheio. Sempre diga que o astro rei, “O sol” está falecendo ao entardecer e nunca que está nascendo para submergir de clarão e graça outro país. Clame bem alto que você tem várias dificuldades e não uma oportunidade. Grite sempre que uma crítica no mundo dos negócios é uma repulsa e não uma ocasião favorável para a fidelização de clientes. Pronuncie sempre que o mercado está saturado e difícil e que em tempo algum você precisará de novos desafios. Seja convencido de que todo cliente quer mesmo é saber de preço baixo e não de vantagem competitiva e de valor agregado. Ufa!!! Chega né. Basta! 
Quer Pensar diferente? Então mude essa frase. Mas mude urgente essa escrita. A dica é você agir habilmente, ou seja, use a perna dos outros para dar um pulo maior. Crie um elo denominado “discernimento” no precipício que você terá que pular. Coloque em seus pés molas propulsoras, e faça delas um esquema tático e estratégico, enfim, tome bastante distância para saltar com maior celeridade. Recue e tome fôlego para o seu pulo. Eis a lição... Em tempo algum e em nenhuma hipótese acredite que para vencer você precisa dar um pulo menor que sua perna. 
Para dar um pulo maior que a perna a partir de agora busque sempre a sabedoria-ponte, e faça dessa diretriz um profissional bem sucedido e vencedor. Assim você será um ser humano mais feliz e motivado. 
Quer chegar ao sucesso? Então elimine e evite essa frase “Não dê um pulo maior que a perna”. Ela acorrenta seu desempenho e cria um clima que faz minar e diminuir sua motivação e destrói o desafio em sua carreira. 
Quer chegar ao cume dos empresários bem-sucedidos? Então arrisque conscientemente e enfrente os desafios. Tenha autodeterminação e você verá que os riscos fazem parte das nossas atividades e que é preciso aprender a lidar com eles. Agregue a tudo isso a vontade, garra e disposição para adquirir conhecimentos e desenvolver comportamentos empreendedores. 
Sucesso a todos!!! 
Por: Dirceu Luiz S. Siqueira

"CONTUSÃO EM PERNA DE PAU"

Burnout contado como se fosse uma história para criança



Muito se fala em Burnout, mas muitos levam isso como um “Falta de Deus”, “Frescura”, “Mentira”, entre outros termos, porém só quem passa realmente por isso entende a fundo o que acontece com sua mente e corpo durante uma crise de Burnout, mas pra ficar mais fácil de entender, vou tentar explicar o que é Burnout, como se eu estivesse contando uma historinha para criança. 



Vamos lá!!!



Era uma vez... a história da Pilha Mágica da Aninha!



Aninha era uma menina muito esperta e cheia de energia, igual a um carrinho de controle remoto novinho! Por dentro dela, no lugar do coração, ela tinha uma Pilha Mágica que brilhava bem forte e a fazia correr, pular, desenhar e dar muitas risadas.



Mas a Aninha tinha muitas coisas para fazer todo dia! Ela tinha que ir à escola, depois a mãe dela levava na natação, depois na aula de inglês, às vezes o pai dela levava ela na aula de piano e ainda tinha que fazer a lição de casa rapidinho, para tentar arrumar tempo de brincar e depois guardar todos brinquedos. De sábado ela tinha aula de ballet e todo domingo acordava cedinho para ir na igreja e depois passar na casa da vovó para almoçar e conversar com os priminhos. Ela nunca parava!



A Pilha Mágica da Aninha ficava fazendo "zum-zum-zum" sem parar. Ela não tinha tempo para descansar. De manhã, de tarde, e até de noite, tentando fazer tudo!



Um dia, a Pilha Mágica começou a piscar... fraquinha, fraquinha. Ela estava muito, muito cansada!



A Aninha tentava correr, mas as perninhas dela ficavam pesadas e doíam. Ela tentava desenhar, mas parecia que a mãozinha dela não queria mais segurar o lápis. Ela ficava triste e brava por qualquer coisinha, e só queria ficar quietinha no canto.



E então, o que era inevitável, aconteceu. A Pilha Mágica se esgotou. Parou. Morreu. É a pane geral, o silêncio ensurdecedor de um brinquedo caro jogado no canto.



O Burnout é quando o corpo e a cabeça da gente pedem um descanso grande, porque trabalharam e se preocuparam demais, demais, demais. E quando pede o descanso e você não o dá você para igual ao brinquedo sem pilha.&nbsp;



É assim que o Burnout faz no seu corpo. Ele destrói a sua capacidade de ser quem você é.



Que a história de Aninha fique gravado em sua memória para que você e eu possamos ver o Burnout não como um diagnóstico frio, mas como um grito humano por ajuda.



Seja o apoio, não o juiz. Ofereça o abraço, não o sermão. O mundo precisa de mais empatia e menos julgamento para que as "Pilhas Mágicas" de quem amamos não se apaguem para sempre.

O grito silencioso da alma

As recomendações são uma ferramenta poderosa para validar habilidades e experiências, além de cultivar um networking sólido



Como profissional de RH que recruta pelo LinkedIn, posso afirmar que as recomendações são uma ferramenta poderosa para validar habilidades e experiências, além de cultivar um networking sólido. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o valor das recomendações:



Insights: As recomendações nos fornecem retornos valiosos sobre nós mesmos, auxiliando na identificação de nossos pontos fortes e áreas a serem aprimoradas.





Recíproca: O sentimento positivo de receber um retorno encorajador nos inspira a retribuir a gentileza, fortalecendo ainda mais nosso networking.



Estratégia para Solicitar Recomendações: Para conseguir boas recomendações no LinkedIn, seja estratégico: escolha pessoas que conhecem bem seu trabalho, priorize colegas e líderes diretos, e envie uma mensagem pessoal explicando seu pedido com gentileza.



Impacto no Algoritmo do LinkedIn: Quanto mais recomendações você tiver, melhor será o desempenho do seu perfil frente ao algoritmo do LinkedIn. Isso significa que, além de agregar mais valor a si mesmo, as recomendações ajudam seu perfil a aparecer no topo do ranking na sua categoria de atuação no mercado.

A importância das recomendações no LinkedIn

O futuro não precisa ser entregue ao digital. Ele precisa ser relacional. A máquina nos mostrou o que éramos; agora, cabe a nós decidir o que seremos



Vivemos fascinados por uma ficção distópica: a de que, em um futuro próximo, a inteligência artificial se voltará contra a humanidade em um levante bélico, usando drones para bombardeio aéreo e robôs de limpeza para contaminar ambientes, por exemplo. Filmes e livros nos preparam para a batalha contra o hardware que ganha consciência. Contudo, a verdade é mais sutil e perturbadora: essa rebelião já começou, e fomos nós que a iniciamos.



Ela não se manifestou com armas, mas com algoritmos. Não com destruição, mas com a incessante busca por eficiência. Não com ódio, mas com a pressa que nos impede de sentir e refletir. A máquina não se revoltou; ela apenas nos espelha, com perfeição assustadora, os vícios que lhe treinamos.



Para compreender essa revolução interna, eu me debrucei em uma obra que me parece fundamental revisitar para compreender o diagnóstico do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han.



Na sua obra mais influente, A Sociedade do Cansaço, Han descreve a transição da Sociedade Disciplinar (o modelo de controle baseado na proibição, típico do século XX, com suas fábricas e hospitais e lares onde o jovem só podia namorar sob supervisão) para a Sociedade do Desempenho (o modelo atual, baseado na auto-otimização e na positividade).



A grande mudança é que o maior opressor não está mais fora, mas sim dentro de cada indivíduo. O homem moderno é o "sujeito do desempenho", alguém que acredita ser livre, mas vive escravo da própria produtividade.





O açoite da cobraço foi internalizado. Não precisamos de um capataz, pois nos tornamos nossos próprios algozes, impulsionados pela crença neoliberal de que "tudo é possível" e que o fracasso é uma falha de esforço individual. Essa pressão incessante por performance, por mais resultados, mais entrega e mais eficiência, culmina em uma exaustão crônica que Han identifica como a causa da explosão de doenças psíquicas como burnout, depressão e ansiedade.



No mundo digital, essa lógica se ampliou e se sofisticou através da Psicopolítica. O poder não se manifesta mais pela repressão, mas pela sedução e pela transparência.



A inteligência artificial e os algoritmos de engajamento são o ápice dessa psicopolítica. Eles não nos destronam; eles nos estudam, classificam e julgam com base em métricas. Dashboards, KPIs e likes tornaram-se os novos templos da devoção moderna.



A máquina, portanto, não é o inimigo que se levanta, mas sim o reflexo amplificado dos nossos vícios: a pressa em reagir a notificações, a vaidade de parecer produtivo, a necessidade de validação constante.



Enquanto celebramos a automação, nós mesmos nos automatizamos. Reagimos a estímulos, vivemos entre telas que nos monitoram e, no processo, perdemos a soberania sobre nosso próprio psiquismo. As máquinas não querem o poder; elas querem apenas continuar refletindo o que ensinamos a elas, e, nesse reflexo, nos mostram o que deixamos de ser.



Se o sistema de desempenho reside na mente, a resistência não pode ser política no sentido clássico. A verdadeira rebeldia, segundo Han em O Aroma do Tempo, é a pausa.



Resistir é não produzir. É reaprender o ócio e o tédio criador, que foram banidos pela ditadura da produtividade. Somente o tédio profundo abre o espaço para a criação e a reflexão, para a vita contemplativa (vida contemplativa) que a aceleração digital destruiu.



No entanto, o diagnóstico de Han, embora claro, precisa de um antídoto que seja vivido. É aqui que, humildemente, coloco a minha opinião: precisamos ir além da crítica filosófica para a prática existencial.



O remédio contra o cansaço existencial e a tirania algorítmica não está em uma nova tecnologia, mas no retorno aos vínculos humanos e ao espaço interior.



A meditação ou a oração (independente da fé) são atos de reinicialização espiritual. Elas representam o shutdown da mente, uma pausa no código que devolve ao ser humano aquilo que o sistema removeu: a presença.



“A meditação é a pausa no código; a oração, o reconhecimento de que não somos o programador.”



São práticas que nos lembram que não somos máquinas de desempenho, como diz o professor português António Damásio: Não somos máquinas de pensar, pelo contrário, somos máquinas de sentir que pensam.



O lar é o nosso data center emocional. É onde se faz o backup daquilo que a rotina corrompe. Família e amigos são os pilares da alma, a infraestrutura relacional que sustenta o equilíbrio que a tecnologia nunca fornecerá.



A verdadeira nuvem não é a que armazena dados (fundamental para nosso futuro tecnológico), mas a que abriga pessoas. Cultivar o afeto, a conversa sem pressa e o convívio presencial é um ato radical de resistência contra a digitalização total da vida.



Podemos reverter a lógica da aceleração por pequenas revoluções diárias:



O que nos salvará não será apenas a automação, mas a atenção. A inteligência artificial pode imitar o pensamento e a produtividade, mas jamais compreenderá o significado do afeto, do silêncio e da presença.



Entre o dado e a pausa, entre o código e a oração, existe uma zona que nenhuma máquina habita: o humano, essa interface misteriosa entre o finito e o eterno, que só se revela quando desaceleramos.



O futuro não precisa ser entregue ao digital. Ele precisa ser relacional. A máquina nos mostrou o que éramos; agora, cabe a nós decidir o que seremos.

"EM TIME QUE ESTÁ GANHANDO NÃO SE MEXE" CERTO? ERRADO!!

Dirceu Luiz S. Siqueira

Estes empreendedores vão curar sua ressaca - Café com ADM #470

Estes empreendedores vão curar sua ressaca - Café com ADM #470

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