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<p><em>A inclusão não só fortalece o ambiente de trabalho, mas também aumenta o engajamento dos funcionários e a capacidade de inovar</em></p>



<p>A construção de uma cultura inclusiva não é apenas uma tendência; é uma necessidade crescente no mercado atual. Empresas que promovem a inclusão não apenas criam ambientes mais justos e acolhedores, mas também melhoram a performance e inovação, gerando um impacto positivo no engajamento e satisfação dos funcionários. </p>



<p>Uma cultura inclusiva valoriza a diversidade, oferece oportunidades equitativas para todos e abraça diferentes perspectivas, o que pode ser um diferencial competitivo no mundo dos negócios. Neste artigo, vamos explorar como criar um ambiente de trabalho inclusivo e os benefícios de adotar práticas inclusivas na sua empresa.</p>



<h2 class="wp-block-heading">1. Promover a diversidade na contratação</h2>



<p>A inclusão começa no momento da contratação. Para garantir uma cultura inclusiva, é fundamental que a empresa promova a diversidade, recrutando pessoas de diferentes origens, etnias, gêneros, habilidades, orientações sexuais e perspectivas. Ter uma equipe diversificada não só amplia o espectro de ideias e soluções, mas também garante que a empresa reflita a sociedade como um todo, aumentando sua representatividade.</p>



<p>Promover a diversidade na contratação cria uma base sólida para a inclusão. Quando os colaboradores vêm de diferentes experiências e contextos, a equipe se torna mais criativa e adaptável. Além disso, esse ambiente diverso pode atrair talentos de qualidade, que procuram trabalhar em empresas que respeitam e valorizam as diferenças. Essa diversidade de pensamento e experiências também ajuda a gerar inovações e melhorar a capacidade da empresa de lidar com diversos públicos e mercados.</p>



<h2 class="wp-block-heading">2. Implementar treinamentos de conscientização sobre preconceitos</h2>



<p>É importante que todos os colaboradores estejam cientes dos preconceitos inconscientes e das barreiras que podem existir no ambiente de trabalho. Treinamentos de conscientização sobre preconceitos ajudam a identificar e combater atitudes discriminatórias, promovendo um ambiente mais inclusivo. Esses treinamentos devem abordar temas como racismo, sexismo, discriminação contra pessoas com deficiência e outros tipos de preconceito.</p>



<p>Ao proporcionar treinamentos de conscientização, a empresa cria um espaço onde os funcionários se sentem mais preparados para interagir respeitosamente com seus colegas. Eles aprendem a reconhecer seus próprios preconceitos e a trabalhar para mitigá-los, promovendo uma cultura de respeito e aceitação. Isso também melhora a dinâmica da equipe, pois as pessoas se tornam mais sensíveis às diferenças e se sentem mais à vontade para expressar suas opiniões sem medo de julgamento.</p>



<h2 class="wp-block-heading">3. Criar políticas que incentivem a equidade</h2>



<p>Políticas de equidade no local de trabalho são fundamentais para garantir que todos os funcionários tenham as mesmas oportunidades de crescimento e desenvolvimento. Isso inclui a criação de processos justos para promoções, aumentos salariais, treinamentos e benefícios. A equidade significa que todos os colaboradores, independentemente de sua origem ou condição, tenham as mesmas chances de avançar na carreira.</p>



<p>Implementar políticas de equidade garante que a empresa trate seus colaboradores de maneira justa, reconhecendo o mérito e o esforço, sem discriminação. Isso melhora a moral e o engajamento dos funcionários, que se sentem mais valorizados e motivados a contribuir para o sucesso da empresa. Além disso, as políticas de equidade criam um ambiente mais justo e transparente, o que aumenta a confiança dos colaboradores na liderança e na cultura organizacional.</p>



<h2 class="wp-block-heading">4. Oferecer espaço para diferentes perspectivas</h2>



<p>Uma cultura inclusiva não se limita apenas à contratação e às políticas internas; ela também deve incentivar a participação ativa de todos os colaboradores. É fundamental criar um ambiente onde os funcionários se sintam seguros e apoiados para expressar suas opiniões e ideias, independentemente de seu cargo, gênero ou origem. Isso pode ser feito por meio de reuniões abertas, grupos de discussão ou comitês de diversidade.</p>



<p>Ao oferecer espaço para diferentes perspectivas, a empresa se beneficia de uma maior gama de ideias e soluções inovadoras. Quando todos têm a oportunidade de falar e serem ouvidos, a comunicação se torna mais rica e eficiente. Além disso, isso fortalece o sentimento de pertencimento, pois os colaboradores se sentem mais envolvidos e responsáveis pelo sucesso da organização. A diversidade de opiniões também melhora a tomada de decisões, tornando-a mais equilibrada e inclusiva.</p>



<h2 class="wp-block-heading">5. Comprometer-se com a continuidade da inclusão</h2>



<p>Criar uma cultura inclusiva é um processo contínuo, não um evento pontual. Para que a inclusão se torne uma prática enraizada na empresa, a liderança precisa demonstrar um compromisso constante com a diversidade e a inclusão. Isso inclui a revisão contínua das práticas de contratação, das políticas internas e da comunicação organizacional, além de garantir que a inclusão seja um tema discutido regularmente dentro da empresa.</p>



<p>A continuidade da inclusão garante que a empresa não apenas adote políticas temporárias, mas integre a diversidade e a inclusão em sua cultura de forma duradoura. Quando a liderança demonstra compromisso com esses valores, todos os colaboradores sentem que a inclusão é uma prioridade e se sentem mais motivados a fazer parte de uma organização que preza por um ambiente justo e diversificado.</p>



<p>Construir uma cultura inclusiva no seu negócio não é apenas uma estratégia ética, mas também uma vantagem competitiva significativa. Ao promover a diversidade na contratação, implementar treinamentos de conscientização, criar políticas equitativas e oferecer espaço para diferentes perspectivas, sua empresa estará mais preparada para prosperar em um mercado global cada vez mais exigente. </p>



<p>A inclusão não só fortalece o ambiente de trabalho, mas também aumenta o engajamento dos funcionários e a capacidade de inovar e adaptar-se às mudanças. Em 2025, a inclusão não deve ser vista como um diferencial, mas como um imperativo para o sucesso a longo prazo.</p>


Como criar uma cultura inclusiva no seu negócio

A inclusão não só fortalece o ambiente de trabalho, mas também aumenta o engajamento dos funcionários e a capacidade de inovar

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<p><em>Quando se aprende a alinhar propósito e desempenho, o sucesso deixa de ser meta — e passa a ser consequência</em></p>



<p>Crescer na <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-usar-a-escuta-ativa-para-resolver-conflitos-e-fortalecer-relacionamentos-profissionais" target="_blank" rel="noreferrer noopener">carreira</a> não é apenas uma questão de competência técnica — é sobre autoconhecimento, propósito e mentalidade de evolução contínua. Os profissionais mais valorizados hoje são aqueles que aprendem rápido, se adaptam com inteligência e constroem trajetórias alinhadas aos próprios valores. Esses livros oferecem caminhos práticos para desenvolver uma carreira sólida e significativa.</p>



<p>O sucesso sustentável vem de quem combina aprendizado constante, inteligência emocional e visão de longo prazo.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/43peu2P" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. Mindset – Carol S. Dweck</a></h3>



<p>Um clássico sobre a mentalidade de crescimento.<br>Mostra como enxergar desafios e críticas como oportunidades é essencial para o sucesso pessoal e profissional.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4ncoUdd" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. Descubra seus pontos fortes – Marcus Buckingham e Donald Clifton</a></h3>



<p>Ajuda o leitor a identificar e potencializar seus talentos naturais.<br>Defende que o desenvolvimento é mais eficaz quando se baseia nas forças, não nas fraquezas.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3WgGfHa" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Trabalho focado – Cal Newport</a></h3>



<p>Explora como construir uma carreira significativa a partir de excelência e propósito.<br>Mostra que o verdadeiro sucesso nasce da dedicação, e não apenas da paixão.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/48G0IMR" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. Essencialismo – Greg McKeown</a></h3>



<p>Defende o foco no que realmente importa.<br>Um guia sobre como eliminar distrações e direcionar energia para o que gera impacto e realização.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3JhAqpN" target="_blank" rel="noreferrer noopener">5. A coragem de ser imperfeito – Brené Brown</a></h3>



<p>Aborda a importância da autenticidade e da vulnerabilidade como pilares da confiança e do crescimento profissional.<br>Ensina a liderar e trabalhar de forma mais humana e consciente.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Crescer é evoluir de dentro para fora</h3>



<p>Esses livros mostram que o desenvolvimento profissional começa pelo autoconhecimento. Quando se aprende a alinhar propósito e desempenho, o sucesso deixa de ser meta — e passa a ser consequência.</p>

5 livros sobre carreira e autodesenvolvimento para quem quer crescer com propósito

<p><em>De um garoto curioso no interior a ícone da indústria musical, Seizi Tagima construiu uma história que mistura técnica, sensibilidade e propósito</em></p>



<p>Irrequieto, curioso e dono de uma visão singular, <strong>Seizi Tagima</strong> é uma das figuras mais emblemáticas da história da música no Brasil. Aos 74 anos, o luthier e <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/os-14-principios-de-jeff-bezos-que-vao-ajudar-seu-negocio" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empreendedor</a> carrega mais de quatro décadas dedicadas à arte de fabricar instrumentos que se tornaram lendas nas mãos de grandes músicos. Sua trajetória é um exemplo vivo de como disciplina, persistência e humildade — valores herdados da cultura japonesa — podem transformar talento em legado.</p>



<p>Filho de imigrantes japoneses, Seizi cresceu no interior de São Paulo, ajudando a família na agricultura até a morte do pai. A mudança para a capital paulista marcou o início de uma nova fase. Trabalhou com vendas e eletrônicos, mas sua curiosidade o levava além: desmontava aparelhos, consertava motores e criava versões modificadas de motocicletas. Até que um dia, ao consertar uma moto para um vizinho, recebeu como pagamento uma guitarra quebrada — e o acaso virou destino.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O nascimento de um luthier</h2>



<p>Incomodado com o som do instrumento, Seizi decidiu ajustá-lo por conta própria. O resultado deu tão certo que logo passou a pintar e restaurar guitarras para amigos músicos. A fama se espalhou rapidamente: “o japonês que pintava guitarras como ninguém” virou referência. A paixão pela mecânica e o fascínio pelos detalhes o levaram a estudar a fundo a construção de instrumentos. Em pouco tempo, Seizi deixou de apenas reformar para criar suas próprias guitarras.</p>





<h2 class="wp-block-heading">O surgimento da Tagima</h2>



<p>Em 1986, nascia oficialmente a <strong><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Tagima" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Tagima</a></strong>, marca que revolucionaria o mercado nacional. Suas guitarras, produzidas com qualidade e preço acessível, ocuparam um espaço inédito entre os modelos importados e as opções nacionais de baixo custo. Nos anos 1990, o nome Tagima já era sinônimo de confiança — empunhado por artistas como <strong>Herbert Vianna</strong>, <strong>Kiko Loureiro</strong>, <strong>Andreas Kisser</strong>, <strong>Edu Ardanuy</strong> e <strong>Bento Hinoto</strong>, dos Mamonas Assassinas.</p>



<p>Mas o sucesso não veio sem desafios. As dificuldades administrativas quase levaram a empresa à falência, até a entrada do empresário <strong>Ney Nakamura</strong>, que reestruturou o negócio e comprou a marca em 1996. A partir daí, a Tagima se tornou uma das maiores fabricantes de instrumentos da América Latina e conquistou o mundo.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Um novo começo: a marca Seizi</h2>



<p>Mesmo após vender a marca que levava seu nome, Seizi não abandonou o ofício. Em 2009, uniu-se à <strong>Royal Music</strong> e deu início a uma nova fase, criando instrumentos com assinatura própria: <strong>Seizi Guitars</strong>. As linhas batizadas com nomes japoneses — como <em>Katana</em>, <em>Ryu</em> e <em>Fuji</em> — refletem não apenas o cuidado estético, mas também a filosofia oriental de melhoria contínua, o <em>kaizen</em>.</p>



<p>Hoje, mesmo após enfrentar um AVC, o mestre luthier segue ativo, projetando novos modelos e inspirando gerações. Com mais de 260 mil seguidores nas redes, sua marca é a maior do segmento no Instagram brasileiro.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O legado de um verdadeiro samurai</h2>



<p>De um garoto curioso no interior a ícone da indústria musical, Seizi Tagima construiu uma história que mistura técnica, sensibilidade e propósito. Seu maior orgulho é simples: “Faço para os clientes o que faria para mim mesmo. Tenho respeito por cada detalhe, por cada criação.”</p>



<p>Seizi é, sem dúvida, um <strong>samurai moderno</strong> — disciplinado, criativo e incansável na busca pela perfeição sonora.</p>

Quem é Seizi Tagima: o samurai das guitarras

<p><em>Obras mostram que o verdadeiro aprendizado não está em acumular conhecimento, mas em aplicar o que se aprende</em></p>



<p>As empresas mais bem-sucedidas do mundo têm algo em comum: são formadas por pessoas que nunca param de aprender. E líderes que entendem o poder do <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-conduzir-conversas-dificeis-no-trabalho-de-forma-empatica-e-produtiva" target="_blank" rel="noreferrer noopener">feedback</a> transformam cada conversa em uma oportunidade de evolução. Esses livros exploram como o aprendizado contínuo e a escuta ativa podem moldar carreiras, equipes e culturas mais inteligentes.</p>



<p>A aprendizagem organizacional depende de líderes que estimulam reflexão, abertura e curiosidade — em vez de controle e medo.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3L5KKlj" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. Mindset – Carol S. Dweck</a></h3>



<p>Um clássico sobre a mentalidade de crescimento.<br>Mostra como acreditar na capacidade de aprender é o primeiro passo para o sucesso duradouro.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3L5KItH" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. O poder do hábito – Charles Duhigg</a></h3>



<p>Explica como hábitos moldam comportamentos e como é possível reprogramá-los para alcançar resultados consistentes.<br>Um guia essencial para líderes que desejam criar culturas de melhoria contínua.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3L1nx3M" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Obrigado pelo feedback – Douglas Stone e Sheila Heen</a></h3>



<p>Oferece estratégias para transformar o feedback em diálogo produtivo.<br>Mostra que escutar críticas é tão importante quanto saber oferecê-las.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4qh03bb" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. A quinta disciplina – Peter Senge</a></h3>



<p>Defende a ideia da “organização que aprende”.<br>Apresenta ferramentas para criar ambientes corporativos que evoluem juntos.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/48FujWT" target="_blank" rel="noreferrer noopener">5. O desafio da liderança – James M. Kouzes e Barry Z. Posner</a></h3>



<p>Explora como líderes eficazes aprendem com a experiência e com as pessoas ao seu redor.<br>Um manual sobre como transformar cada desafio em oportunidade de desenvolvimento.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Crescer é ouvir, refletir e ajustar</h3>



<p>Esses livros mostram que o verdadeiro aprendizado não está em acumular conhecimento, mas em aplicar o que se aprende. O feedback é o elo entre saber e evoluir — a ponte entre potencial e realização.</p>

5 livros sobre aprendizado contínuo e liderança que transforma feedback em crescimento

<p><em>De padeiros portugueses a visionários das rodovias brasileiras, os irmãos construíram um império sobre o asfalto — e transformaram o simples ato de parar na estrada em uma experiência inesquecível</em></p>



<p>Quando um motorista brasileiro cruza longos trechos de estrada e decide parar para abastecer, comer e descansar, é bem provável que encontre um <strong>posto da <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Graal" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Rede Graal</a></strong>. Sinônimo de conforto e segurança nas rodovias, o grupo é hoje uma das maiores redes de postos e restaurantes do país. Mas por trás dessa estrutura bilionária estão dois irmãos portugueses que começaram do zero — e transformaram um <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/os-14-principios-de-jeff-bezos-que-vao-ajudar-seu-negocio" target="_blank" rel="noreferrer noopener">negócio</a> familiar em um verdadeiro império.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Os irmãos do Graal</h2>



<p>A história começa na década de 1940, quando <strong>Antônio e Manuel Alves</strong>, imigrantes portugueses, desembarcaram em São Paulo em busca de oportunidades. Como muitos compatriotas, começaram com o que sabiam fazer: trabalhar em padarias. Foram anos de esforço e economia até que, em uma viagem à Europa nos anos 1970, descobriram algo que mudaria suas vidas — os grandes postos de serviço das autoestradas europeias.</p>



<p>De volta ao Brasil, perceberam que não havia nada parecido nas rodovias nacionais. Decidiram, então, importar o conceito. Em <strong>1974</strong>, inauguraram o primeiro posto <strong>Graal</strong>, no quilômetro 461 da rodovia Régis Bittencourt. A ideia era simples e ambiciosa: oferecer um local onde o motorista pudesse abastecer, comer bem e descansar com segurança.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Origem do nome Graal</h2>



<p>O nome “Graal”, segundo Manuel Alves, foi inspirado na lenda do <strong>Santo Graal</strong>, o cálice sagrado da mitologia cristã. Mas o mistério em torno dos irmãos e sua discrição alimentaram outras histórias — a mais famosa é a de que o apresentador <strong>Gugu Liberato</strong> seria o dono do grupo, algo que nunca passou de um boato.</p>



<p>Enquanto as lendas cresciam, o negócio prosperava. O Graal expandiu-se rapidamente por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Hoje, são <strong>46 unidades</strong> com uma receita anual estimada em <strong>R$ 1,6 bilhão</strong>, sendo R$ 800 milhões apenas com os postos e restaurantes.</p>





<h2 class="wp-block-heading">Inovação e parcerias estratégicas</h2>



<p>Os irmãos Alves sempre entenderam que o sucesso de um posto de estrada depende do fluxo constante de clientes. Por isso, fizeram parcerias com <strong>empresas de ônibus</strong>, como o grupo JCA, garantindo que seus postos fossem paradas obrigatórias em diversos trajetos.</p>



<p>Mas a inovação não parou aí. Para atrair um público de maior renda, criaram <strong>postos temáticos</strong> como o <em>Graal Kafé</em>, <em>Graal Holandês</em> e <em>Graal Alemão</em>, transformando simples paradas em experiências gastronômicas e culturais. O conceito evoluiu de “posto de beira de estrada” para <strong>centro de lazer e conveniência</strong>.</p>



<p>Cada unidade conta com sócios minoritários — muitos ex-funcionários ou membros da família — que operam seguindo padrões rígidos de qualidade. Antônio supervisiona pessoalmente as operações, enquanto Manuel cuida da administração.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Do asfalto às grandes mesas</h2>



<p>O sucesso do Graal abriu caminho para uma diversificação impressionante. Em <strong>1984</strong>, os irmãos compraram a <strong>Choperia Pinguim</strong>, ícone de Ribeirão Preto. Depois, criaram o <strong>Barbacoa</strong>, uma rede de churrascarias de alto padrão com unidades no Brasil, Japão e Itália. Também investiram em restaurantes renomados como o <strong>Rancho Português</strong>, o <strong>Due Cuochi</strong>, o <strong>América</strong> e o <strong>Gato que Ri</strong>.</p>



<p>Com tantos negócios sob o comando da dupla, a sucessão é uma incógnita. Ambos estão perto dos 80 anos, e o processo de <strong>profissionalização da gestão</strong> ainda está em andamento. Enquanto isso, enfrentam uma concorrência crescente de grupos como o <strong>Frango Assado</strong> e a <strong>Raízen</strong>, que também investem no modelo de postos-restaurantes.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O legado dos irmãos Alves</h2>



<p>Mesmo discretos, <strong>Antônio e Manuel Alves</strong> deixaram uma marca indelével no país. Eles profissionalizaram o conceito de hospitalidade nas estradas e criaram uma marca que virou referência em qualidade e confiança.</p>



<p>De padeiros portugueses a visionários das rodovias brasileiras, os irmãos construíram um império sobre o asfalto — e transformaram o simples ato de parar na estrada em uma experiência inesquecível.</p>

Como criar uma cultura inclusiva no seu negócio

Bernardo Góis

Além da Ideia: como o networking pode transformar sua empresa, com Reginaldo Pereira | Café com ADM 467

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