Como uma decisão estratégica transformou valores organizacionais em experiências reais no setor jurídico

Em um mercado jurídico cada vez mais competitivo, falar sobre cultura organizacional deixou de ser discurso institucional e passou a ser um fator concreto de gestão. Escritórios que desejam crescer de forma sustentável precisam ir além de códigos escritos e transformar valores em práticas visíveis, capazes de engajar pessoas e fortalecer relacionamentos.

É nesse contexto que a MRUN, uma das iniciativas criadas pela Mendes Advocacia & Consultoria para celebrar seus 10 anos, se torna um estudo prático sobre como a cultura pode ser vivida no dia a dia, e não apenas comunicada.

Mais do que uma ação comemorativa, a MRUN foi pensada como parte de uma estratégia maior de gestão cultural. A decisão de substituir uma celebração tradicional por experiências distribuídas ao longo do ano revelou uma compreensão madura de que cultura se constrói no processo, não em eventos pontuais. Para gestores do setor jurídico, o caso oferece aprendizados claros sobre intencionalidade, coerência e alinhamento entre discurso e prática.

Cultura como estratégia, não como celebração

A Mendes Advocacia & Consultoria, escritório de advocacia empresarial com atuação nacional e sede no Norte do país, sempre tratou seus valores como ativos estratégicos. O slogan “o caminho importa” orienta decisões internas e externas, reforçando atenção aos detalhes, ética, responsabilidade e qualidade.

Ao planejar a comemoração de uma década de atuação, a liderança optou por traduzir essa filosofia em ações contínuas, e não em um único momento simbólico.

Lucca Mendes, sócio fundador e administrador da Mendes Advocacia, conta que idealizou a comemoração como uma sequência de experiências que refletissem a identidade do escritório. A MRUN, corrida realizada em Belém, surgiu como a materialização mais clara dessa estratégia, não pelo formato esportivo em si, mas pela lógica por trásdele.

Quando valores viram experiências compartilhadas

Mais do que chegar ao final, importava percorrer o trajeto juntos. A preparação começou meses antes, com assessoria de corrida disponibilizada pelo escritório para a equipe, reforçando a ideia de processo, disciplina e cuidado com as pessoas. Para muitos participantes, a preparação ultrapassou o evento e se transformou em mudança real de estilo de vida.

Cada detalhe reforçou essa narrativa. O percurso conectava a história do escritório, passando pela primeira sede e pela atual, enquanto pontos de apoio simbolizavam momentos importantes da trajetória.

A experiência foi construída para integrar equipe interna, clientes, parceiros e familiares em um ambiente não transacional, onde relações se fortalecem pela convivência e não pelo contrato.

Gestão jurídica orientada por coerência

Do ponto de vista da gestão, a MRUN demonstra como eventos corporativos podem ser ferramentas estratégicas de cultura. Planejamento, segurança, responsabilidade e atenção aos detalhes foram tratados com o mesmo rigor aplicado aos serviços jurídicos do escritório.

Nada foi aleatório. Do suporte médico à escolha dos elementos visuais, tudo comunicava quem a Mendes é como organização.

Segundo Lucca Mendes, a clareza de identidade é o que permite esse tipo de coerência. Para ele, quando valores são bem definidos, cada ação se torna uma extensão natural da cultura. A corrida não foi pensada para impressionar, mas para expressar, de forma concreta, aquilo que o escritório acredita e pratica diariamente.

Um aprendizado para líderes do setor jurídico

O principal insight deixado pela MRUN não está no formato do evento, mas na lógica estratégica por trás dele.

Escritórios de advocacia têm espaço para inovar sem perder seriedade, desde que haja alinhamento entre propósito e execução. Cultura organizacional se fortalece quando é vivida, percebida e compartilhada.

Ao transformar valores em experiências reais, a Mendes Advocacia & Consultoria mostra que o caminho escolhido importa tanto quanto os resultados alcançados.

Para gestores jurídicos que buscam engajar equipes, fortalecer vínculos e diferenciar suas organizações, o exemplo é claro: cultura não se comunica apenas com palavras. Ela se constrói nas escolhas feitas ao longo do percurso.