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No mundo corporativo, a falta de tempo é uma queixa presente na maioria das organizações. Atender à rotina diária, lidar com os imprevistos e outras inúmeras demandas, que surgem cada vez mais críticas e velozes. Nesse cenário, algumas empresas gastam uma dose considerável de energia extra para enfrentar uma doença que denomino febre de reuniões.
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Reuniões podem ajudar as empresas a evoluir e assim conquistar seus objetivos, mas, por outro lado, podem servir para atrapalhar, e muito, visto que consomem este que é um bem precioso: o tempo.
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Vejam a história real &#8211; e pitoresca &#8211; de um amigo que participou de uma reunião por engano: ele, muito inteligente, tem personalidade forte e defende com convicção suas posições e opiniões, um influenciador nato. Certo dia, foi convocado para participar de uma determinada reunião, e lá foi ele com seu famoso caderninho de anotações. Entrou na sala de reuniões onde o pessoal já estava finalizando um assunto e começou a fazer uma série de perguntas a ponto de mudar totalmente o transcurso da decisão que estava sendo tomada. Concluída a reunião, o moderador agradeceu a presença de todos e em especial a contribuição desse amigo. Achando estranho no momento, ele perguntou se não iriam discutir assunto X. Ele foi informado pelo moderador da reunião que esse assunto estava sendo discutido na sala de reuniões ao lado. Todos caíram na gargalhada.
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Durante a minha carreira como executivo, escutei alguns comentários quando se trata do tema &#8220;reunião&#8221;. Escolhi alguns que compartilho abaixo:
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<ul>
<li>&#8220;Essa reunião poderia ser resolvida por meio de um e-mail&#8221;;</li>
<li>&#8220;Estou cansado de participar de tantas reuniões improdutivas&#8221;; </li>
<li>&#8220;Se eu ganhasse por participação em reuniões, eu já estaria rico&#8221;;</li>
<li>&#8220;Mais uma reunião sem efetividade e nem sei porque fui convidado&#8221;.</li>
</ul>
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Segundo pesquisa realizada pela Harvard Business Review e publicada no artigo &#8220;Stop the Meeting Madness&#8221;, esse não é um assunto discutido apenas no Brasil. Esse estudo aponta também que os executivos gastam aproximadamente 23 horas semanais em reuniões. Dos 182 gerentes seniores do segmento industrial que foram entrevistados, 65% afirmaram que as reuniões dificultam a conclusão dos seus trabalhos e 71% as classificam como improdutivas e ineficientes.
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Motivado por tal cenário, apresento um estudo com pistas para a construção de um modelo de reunião que seja atrativa e produtiva:
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<h2>Esse assunto requer uma reunião?</h2>
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Há dois aspectos a serem pensados que nos ajudam a tomar essa decisão: se realizar essa reunião agregará valor para o cliente/organização e qual o custo dela.
Há de se considerar que se o custo médio da hora de cada participante for, por exemplo, de R$ 200 e você convocar 10 pessoas para a reunião, terá o custo de cada hora de R$ 2.000. Note que se você tiver 10 reuniões desse tipo, em um ano somará o custo de R$ 20.000 para a organização.
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Preciso deixar claro que não sou contra a realização de reuniões, pois elas são importantes e necessárias para mover as organizações na direção dos seus objetivos. Uma vez que tenhamos desenvolvido a conscientização das pessoas sobre a importância da realização das reuniões, o próximo passo é classificar as reuniões quanto a formato, periodicidade e tipo.
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<h3>1) Formato</h3>
<ol></ol>
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Toda reunião pode ser realizada de forma presencial ou por videoconferência. Sobre as reuniões por videoconferência é preciso ter alguns cuidados para garantir sua qualidade:
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<ul>
<li> Os participantes devem conhecer a plataforma escolhida e saber o funcionamento e utilização dos recursos da ferramenta;</li>
<li>A etiqueta digital recomenda que os participantes mantenham as câmeras abertas, os microfones desligados enquanto não estiverem falando e trajes adequados;</li>
<li>Prática da escuta ativa: buscar compreender realmente o que está sendo dito para evitar desperdícios de tempo com repetições desnecessárias.</li>
</ul>
<h3>2) Periodicidade</h3>
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Eventual ou Extraordinária sempre de acordo com a necessidade de debater um assunto específico. Para temas que requerem discussões com frequência determinada, proponho a criação de uma Governança para apoiar a sua gestão, definindo: Assunto, Frequência, Envolvidos e Duração, assim todos os participantes saberão com antecedência quanto à realização da reunião.
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Cuidado com a reunião urgente! Esse tipo de reunião normalmente afeta diretamente a agenda dos envolvidos. Líderes acometidos pela urgentite influenciam diretamente suas equipes e, ao examinar esse quadro, tanto líderes quanto colaboradores nessa situação são verdadeiros bombeiros, pois passam o dia apagando incêndios e prejudicam a organização devido à falta de planejamento.
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<h3>3) Tipos de Reunião</h3>
<ol></ol>
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Existem várias formas para classificar sua reunião. Apresento a seguir uma lista das reuniões mais conhecidas: Corporativa, Novas Diretrizes, Centricidade no Cliente, Informativa, Acompanhamento de Plano de Ação e Resultados, Gestão Diária, Solução de Problemas, Criativa &#8211; Brainstorming, Desenvolvimento de Projetos, Feedback, Avaliação de Desempenho. Cabe uma ressalva que cada área da organização tem suas reuniões específicas.
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Normalmente as reuniões improdutivas são as que não têm pauta e tampouco foco, os participantes são convocados de forma equivocada e sem qualquer critério. Para ter uma reunião produtiva, é preciso trabalhar nas três fases: Planejamento, Execução e Acompanhamento.
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Dentro do Planejamento, são pensadas e decididas as questões quanto à Estrutura da Reunião (Assunto, Objetivo, Pauta, Participantes, Horário e Local e Tempo de Duração).
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Com relação à Execução, toda reunião deve ser conduzida por um Facilitador, Líder ou Moderador, que pode usar a técnica do &#8220;quebra gelo&#8221; para que todos se sintam mais confortáveis e interessados. Esse facilitador deverá zelar pela pontualidade de início e término, pelo cumprimento da pauta e por manter o foco. Recomenda-se que, para reuniões longas, a cada duas horas seja feita uma pausa estratégica e, caso se perceba que a reunião está desviando do tema, sugerir colocar o assunto num &#8220;estacionamento de ideias&#8221; para ser discutido em outro momento.
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Existem pessoas que são multitarefas e acreditam que podem realizar outras atividades durante a reunião, como por exemplo responder e-mails, trabalhar nos seus notebooks e celulares. Essa postura deve ser dialogada ou até coibida pelo facilitador, para não perder o foco da reunião, aproveitar ao máximo a atenção e conhecimentos de todos os participantes e também por uma questão de respeito.
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O Facilitador deve abrir espaço para que todos expressem suas opiniões. Dependendo da maturidade das pessoas que participam da reunião, encontramos os seguintes participantes:
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<ul>
<li>Espectador: participante entra e sai sem dar nenhuma palavra e contribuição;</li>
<li>Coadjuvante: participante oferece suas contribuições desde que seja estimulado a dar a sua opinião;</li>
<li>Protagonista: participante ativo que contribui adequadamente com sua experiência e conhecimento para realização da reunião;</li>
<li>Estrela: participante egocêntrico que extrapola querendo chamar a atenção de todos para si, porém fala muito e contribui pouco.</li>
</ul>
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O Facilitador inclusivo é aquele que equilibra as participações durante a reunião e consegue a contribuição de todos os participantes por meio de boas perguntas. No final da reunião, é recomendado que se faça uma retrospectiva do que ficou combinado para que não haja dúvidas, assim como seja preparada uma minuta com o sumário dos pontos definidos e encaminhada aos envolvidos para que seja feito o devido acompanhamento. Se for recorrente, sugiro que no início da próxima reunião seja feita a leitura da minuta da reunião anterior.
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Um recurso lúdico interessante, se a empresa busca direcionar os seus esforços para que as organizacionais sejam realizadas de acordo com a perspectiva do cliente, é separar uma cadeira com algum objeto que simbolize a presença do cliente na reunião.
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Nem sempre as reuniões transcorrem como planejamos. Caso, por algum motivo, os ânimos se alterem e as emoções ultrapassem o limite aceitável, é melhor interromper a reunião, e a questão polêmica deve ser tratada em outro momento.
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Levando em conta os pontos que refletimos aqui, certamente suas reuniões se tornarão mais efetivas, atrativas e produtivas. Uma boa reunião a todos!
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* Cesar Giaconi é especialista em Capacitação da Liderança, com carreira executiva de 42 anos na Scania.

Como organizar reuniões realmente produtivas?

Encontros são melhor aproveitados quando se consideram suas três fases básicas

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

A inteligência emocional não é um detalhe acessório, mas um pilar da liderança contemporânea



Ser líder vai muito além de delegar tarefas ou cobrar resultados. A verdadeira liderança está ligada à capacidade de inspirar, engajar e conduzir equipes em diferentes cenários. Para isso, a inteligência emocional é uma das competências mais decisivas.



Líderes emocionalmente inteligentes constroem ambientes de confiança, tomam decisões com mais clareza e fortalecem o desempenho coletivo. É essa habilidade que permite unir firmeza e empatia em momentos de desafio.



<h3 class="wp-block-heading">Conexão com a equipe</h3>



Líderes que compreendem as emoções do grupo conseguem identificar sinais de desmotivação ou sobrecarga, agindo antes que se tornem problemas maiores.





<h3 class="wp-block-heading">Comunicação mais eficaz</h3>



Saber controlar o tom de voz, a linguagem corporal e as reações diante de conflitos torna a comunicação mais clara e respeitosa.



<h3 class="wp-block-heading">Resiliência em momentos de crise</h3>



A inteligência emocional permite manter equilíbrio em situações de pressão, transmitindo segurança e confiança para a equipe.



<h3 class="wp-block-heading">Desenvolvimento de pessoas</h3>



Ao dar feedbacks com empatia, líderes estimulam crescimento sem desmotivar. Esse equilíbrio fortalece talentos e reduz rotatividade.



<h3 class="wp-block-heading">Liderança que inspira confiança</h3>



A inteligência emocional não é um detalhe acessório, mas um pilar da liderança contemporânea. É ela que diferencia chefes de líderes: os primeiros apenas cobram, os segundos transformam pessoas e resultados.

Por que a inteligência emocional é essencial em cargos de liderança

Liderar o futuro significa unir visão estratégica, empatia e abertura para a inovação. Alguns livros oferecem reflexões valiosas nesse caminho



As transformações no mundo corporativo estão acontecendo em ritmo acelerado. Tecnologia, novas gerações e mudanças culturais exigem líderes preparados para conduzir equipes em cenários incertos e inovadores. A leitura de obras que discutem o futuro do trabalho ajuda a ampliar repertório e preparar profissionais para desafios inéditos.



Liderar o futuro significa unir visão estratégica, empatia e abertura para a inovação. Alguns livros oferecem reflexões valiosas nesse caminho.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4gjG4UJ" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. Reinventando as organizações – Frederic Laloux</a></h3>



Mostra como modelos de gestão baseados em propósito, autonomia e confiança estão moldando as empresas do futuro.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4mTIICU" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. A regra é não ter regras: Netflix e a cultura da reinvenção – Reed Hastings e Erin Meyer</a></h3>



Relata como a Netflix construiu uma cultura inovadora, desafiando práticas tradicionais de gestão.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4mdGrRY" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Empresas feitas para vencer – Jim Collins</a></h3>



Clássico sobre como empresas duradouras se diferenciam daquelas que desaparecem, com lições aplicáveis ao futuro.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3K2STGG" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. Vencedoras por opção – Jim Collins e Morten Hansen</a></h3>



Analisa organizações que prosperaram em cenários incertos e apresenta estratégias para liderar em tempos turbulentos.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3Ve9xWo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">5. Workquake – Steve Cadigan</a></h3>



Explora como o trabalho está mudando e oferece insights para líderes adaptarem culturas organizacionais às novas realidades.



<h3 class="wp-block-heading">Preparar hoje para o amanhã</h3>



Essas obras mostram que liderar no futuro do trabalho exige mais do que tecnologia: é preciso visão, coragem e abertura para reinventar modelos. Para quem busca se destacar, mergulhar nessas leituras é investir na construção de equipes resilientes e inovadoras.

5 livros para entender o futuro do trabalho e liderar com inovação

Em períodos de incerteza, não existe fórmula mágica para eliminar as dúvidas, mas é possível cultivar motivação ao mostrar clareza, empatia e propósito



Momentos de instabilidade fazem parte do mundo dos negócios. Mudanças no mercado, crises econômicas ou transformações internas podem gerar insegurança entre os colaboradores. Nesse cenário, a forma como o <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Leadership" target="_blank" rel="noreferrer noopener">líder</a> conduz a equipe é decisiva para preservar a motivação e garantir que todos continuem engajados.



<a href="https://www.administradores.com.br/noticias/lideranca-inovadora-como-preparar-empresas-para-o-futuro" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Líderes</a> que conseguem manter clareza e transmitir confiança em tempos desafiadores fortalecem a resiliência coletiva. A motivação deixa de ser apenas entusiasmo e se transforma em propósito compartilhado.



<h3 class="wp-block-heading">Reforce a visão e o propósito</h3>



Relembrar o porquê do trabalho ajuda a dar sentido às tarefas, mesmo quando o futuro parece incerto. Conectar o time à missão maior da organização fortalece o engajamento.





<h3 class="wp-block-heading">Comunique-se com transparência</h3>



A ausência de informação gera boatos e ansiedade. Compartilhar o que se sabe, com clareza, cria confiança e reduz inseguranças.



<h3 class="wp-block-heading">Valorize conquistas do dia a dia</h3>



Celebrar avanços, mesmo pequenos, ajuda a manter o moral elevado e mostra que o esforço coletivo faz diferença.



<h3 class="wp-block-heading">Estimule a colaboração</h3>



Envolver a equipe em soluções conjuntas aumenta a sensação de pertencimento e reforça que todos estão no mesmo caminho.



<h3 class="wp-block-heading">Esteja presente de verdade</h3>



Mais do que delegar, é fundamental mostrar apoio. Líderes acessíveis e dispostos a ouvir mantêm o time mais confiante.



<h3 class="wp-block-heading">Liderança que inspira confiança</h3>



Em períodos de incerteza, não existe fórmula mágica para eliminar as dúvidas, mas é possível cultivar motivação ao mostrar clareza, empatia e propósito. Líderes que atuam assim não apenas sustentam a equipe no presente, como também a preparam para enfrentar desafios futuros com mais força.

Como organizar reuniões realmente produtivas?

Redação Administradores

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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