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<p><em>Estudo da Northwestern revela que o segredo dos “superagers” não é genética, mas conexões sociais e aprendizado constante</em></p>



<p>Viver até os 80 ou 90 anos não é raro. Mas viver com <strong>mente afiada, corpo ativo e curiosidade intacta</strong> é um privilégio que pertence a um grupo cada vez mais estudado pela ciência: os <strong>“superagers”</strong> — pessoas que, mesmo com idade avançada, mantêm desempenho cognitivo comparável ao de alguém 30 anos mais jovem.</p>



<p>Um <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/40772536/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">estudo de <strong>25 anos</strong></a><strong> conduzido pela Northwestern University</strong>, nos Estados Unidos, acaba de revelar o que realmente diferencia esses indivíduos. Embora parte da resposta esteja na biologia, a grande surpresa vem de um fator completamente comportamental — e acessível a todos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O cérebro dos superagers é diferente — mas não o suficiente para explicar tudo</h2>



<p>Os pesquisadores analisaram os cérebros e hábitos de quase <strong>300 superagers</strong>. Em exames de imagem e autópsias, descobriram que o cérebro dessas pessoas <strong>sofre menos com o acúmulo de placas e proteínas associadas ao Alzheimer</strong>.</p>



<p>Além disso, o <strong>córtex cerebral — camada responsável por funções cognitivas complexas — permanece mais espesso</strong> do que o de pessoas da mesma idade. Há também uma <strong>composição celular diferente</strong>, indicando um padrão neurológico singular.</p>



<p>“Essas descobertas mostram que memória excepcional na velhice é possível e está ligada a um perfil neurobiológico distinto”, afirmou <strong>Sandra Weintraub</strong>, professora de psicologia da Northwestern. “Isso abre caminho para novas intervenções que possam preservar a saúde cerebral por mais tempo.”</p>



<p>Ainda assim, como a própria pesquisadora admite, <strong>não há como “imitar” essa biologia</strong>. Nenhum estilo de vida é capaz de “aspirar proteínas” do cérebro ou regenerar o córtex. A boa notícia? A genética explica apenas parte da história.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A verdadeira diferença: uma vida social ativa</h2>



<p>Apesar das diferenças físicas, o estudo encontrou <strong>um padrão comportamental unânime entre os superagers</strong>: eles são <strong>extremamente sociáveis</strong>.</p>



<p>Comparados aos seus pares, os superagers relataram <strong>relações mais positivas</strong>, <strong>níveis elevados de extroversão</strong> e um genuíno prazer em <strong>atividades comunitárias e vínculos sociais</strong>.</p>



<blockquote class="wp-block-quote is-layout-flow wp-block-quote-is-layout-flow">
<p>“O grupo era particularmente sociável e valorizava o convívio. Essa característica foi o principal fator que os distinguiu”, registram os pesquisadores no periódico <em>Alzheimer’s &amp; Dementia</em>.</p>
</blockquote>



<p>Essa constatação reforça um dos achados mais duradouros da psicologia moderna: <strong>relacionamentos de qualidade são o maior preditor de longevidade e <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/estudo-da-gallup-revela-60-dos-trabalhadores-americanos-nao-tem-empregos-de-qualidade" target="_blank" rel="noreferrer noopener">bem-estar</a>.</strong></p>


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<h2 class="wp-block-heading">As relações humanas como o maior indicador de longevidade</h2>



<p>A <strong>Harvard Study of Adult Development</strong>, iniciada em 1938, acompanhou centenas de pessoas por décadas e chegou à mesma conclusão: <strong>não é o dinheiro nem a genética, mas a qualidade dos laços humanos que determina uma vida longa e saudável</strong>.</p>



<blockquote class="wp-block-quote is-layout-flow wp-block-quote-is-layout-flow">
<p>“Nossa vida social é um sistema vivo — e precisa de manutenção”, diz <strong>Robert Waldinger</strong>, diretor do estudo.</p>
</blockquote>



<p>Outros pesquisadores corroboram. Segundo <strong>Bryan James</strong>, neurocientista e autor de um estudo sobre envelhecimento, pessoas menos sociáveis <strong>desenvolvem demência, em média, cinco anos antes</strong> do que aquelas com vida social ativa.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Aprender também é um elixir de juventude</h2>



<p>Os superagers não se limitam ao convívio social. Eles <strong>mantêm o cérebro em constante movimento</strong>.<br>Estudos mostram que aprender novas habilidades — como idiomas, música ou tecnologia — <strong>rejuvenesce o desempenho cognitivo em até 30 anos</strong>.</p>



<p>Uma pesquisa da Universidade de Stanford revelou que <strong>profissionais que continuam aprendendo ao longo da carreira praticamente não apresentam declínio cognitivo até a aposentadoria</strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A regra 5–3–1: um guia prático para envelhecer bem</h2>



<p>A cientista social <strong>Kasley Killam</strong>, formada em Harvard, propõe uma rotina simples para quem quer cultivar as conexões e o estímulo mental dos superagers:</p>



<ol class="wp-block-list">
<li><strong>5:</strong> Encontre-se com cinco pessoas diferentes por semana — colegas, vizinhos, amigos ou familiares.</li>



<li><strong>3:</strong> Mantenha e nutra três relacionamentos próximos e significativos.</li>



<li><strong>1:</strong> Dedique ao menos uma hora por dia a interações sociais — que podem ser divididas em pequenos momentos ao longo do dia.</li>
</ol>



<p>Segundo Killam, até mesmo <strong>conversas curtas por telefone reduzem solidão, ansiedade e depressão</strong>. Um estudo americano mostrou que falar por dez minutos com alguém, de duas a cinco vezes por semana, <strong>melhora o humor e a saúde mental</strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O que realmente podemos controlar</h2>



<p>A ciência confirma: os superagers têm cérebros fisicamente diferentes. Mas o verdadeiro segredo da longevidade saudável está em <strong>comportamentos que qualquer pessoa pode adotar</strong>.</p>



<p>Não se trata de seguir uma dieta perfeita ou de treinar como um atleta olímpico.<br>O diferencial está em <strong>manter conexões humanas profundas, continuar aprendendo e permanecer mentalmente ativo</strong>.</p>



<p>Em outras palavras, <strong>viver mais é bom — mas viver melhor é uma decisão diária</strong>.</p>


O segredo dos “superagers”: como viver mais e melhor depende menos da genética — e mais das conexões humanas

Estudo da Northwestern revela que o segredo dos “superagers” não é genética, mas conexões sociais e aprendizado constante

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p><em>A habilidade que falta quando você vira “bom demais” no que faz não é técnica. É a capacidade de se retirar do centro do trabalho sem perder relevância</em></p>



<p>Há um momento curioso na <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/o-que-diferencia-profissionais-comuns-dos-que-avancam-mais-rapido-estes-livros-explicam" target="_blank" rel="noreferrer noopener">carreira</a>: quando você fica excelente na execução e, justamente por isso, começa a travar o próprio crescimento. Você entrega rápido, resolve problemas complexos, é confiável sob pressão. O time te procura para tudo. A empresa te valoriza. Só que, aos poucos, você percebe um paradoxo: quanto melhor você faz, mais você é puxado para o operacional. E menos sobra espaço para pensar, influenciar e evoluir em escopo.</p>



<p>Profissionais de alta performance podem ser “punidos” com mais demanda, mais urgência e mais dependência do sistema, o que reduz tempo para atividades estratégicas e aumenta risco de estagnação e esgotamento. O passo seguinte da carreira raramente é trabalhar mais. É trabalhar diferente.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A habilidade que falta: sair do modo executor</h2>



<p>A habilidade ausente, nesse ponto, é transição de identidade. De executor para designer do sistema. De quem faz para quem faz acontecer. Isso não é só liderança formal. É a capacidade de construir processos, clarificar critérios, delegar decisões e criar escala.</p>



<p>Muita gente tenta crescer mantendo o mesmo padrão: entregando mais, respondendo mais rápido, resolvendo mais coisas. Só que crescimento, a partir de certo nível, exige o oposto: escolher menos coisas e ampliar impacto. É aí que muitos travam. Porque escolher menos parece menos comprometimento. E porque dizer não gera desconforto social.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que ser excelente pode virar prisão</h2>



<p>A empresa aprende um caminho fácil: quando algo é crítico, manda para você. Funciona. Então repete. Você vira gargalo e, sem perceber, vira proteção emocional do sistema. Enquanto você resolve, ninguém precisa consertar o processo, redefinir prioridades ou enfrentar conversas difíceis.</p>



<p>Também há um componente interno. Profissionais excelentes tendem a gostar da sensação de controle. Resolver é gratificante. Construir sistema é mais lento e menos visível. Então a pessoa continua fazendo o que é bom, mesmo quando isso a prende. É uma armadilha de competência.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O que muda quando você passa a trabalhar “por influência”</h2>



<p>Trabalhar por influência é ampliar o que acontece sem sua mão direta. Isso envolve três movimentos.</p>



<p>O primeiro é transformar conhecimento em padrão. Documentar, ensinar, criar checklists, definir critérios. Isso reduz dependência e multiplica consistência.</p>



<p>O segundo é delegar decisões com estrutura. Não é só passar tarefa. É passar contexto, limites e autonomia. “Decida X dentro desses critérios e me envolva apenas se Y acontecer.” Isso cria time mais forte e libera sua agenda.</p>



<p>O terceiro é elevar o tipo de problema que você resolve. Em vez de apagar incêndio, você passa a reduzir a chance de incêndio. Em vez de resolver caso a caso, você elimina a causa recorrente. Essa é a diferença entre trabalhar duro e trabalhar com escala.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Perguntas que reposicionam sua atuação</h2>



<p>Antes de aceitar uma demanda, pergunte: isso precisa de mim ou precisa de alguém com um processo melhor? Outra: se eu resolver isso agora, o que estou ensinando ao sistema sobre como ele deve operar? E uma terceira, mais desconfortável: eu estou sendo procurado porque sou bom ou porque o sistema é frágil?</p>



<p>Essas perguntas ajudam a sair do modo automático. Elas não te tornam menos colaborativo. Te tornam mais estratégico.</p>



<p>No fim, a habilidade que falta quando você vira “bom demais” no que faz não é técnica. É a capacidade de se retirar do centro do trabalho sem perder relevância. Porque relevância, nesse nível, não é ser o melhor resolvedor. É ser quem constrói um ambiente onde menos coisas precisam ser “resolvidas na raça”. Isso é maturidade de carreira e, em muitos casos, o próximo salto real.</p>



<p></p>

A habilidade que falta quando você vira “bom demais” no que faz

<p><em>Levantamento revela diferenças regionais relevantes e mostra por que modelos padronizados já não funcionam</em></p>



<p>Definir uma política salarial equilibrada se tornou um dos maiores desafios da gestão de pessoas no Brasil. Em um cenário de desemprego em baixa histórica e competição crescente por talentos, empresas precisam ir além de tabelas genéricas para atrair, reter e engajar profissionais. A <strong>Pesquisa Radar Salarial Regional</strong>, desenvolvida pela consultoria <strong>SG Comp Partners</strong>, ajuda a esclarecer esse cenário ao mostrar como as diferenças de remuneração entre regiões do país são mais profundas do que muitas organizações imaginam.</p>



<p>Com base em dados coletados ao longo do primeiro semestre de 2025, o estudo revela que, embora o mercado de trabalho brasileiro tenha ultrapassado a marca de 102 milhões de pessoas ocupadas, as condições salariais estão longe de ser homogêneas. As disparidades refletem fatores como custo de vida, concentração econômica e escassez de talentos qualificados, exigindo uma abordagem mais estratégica por parte das empresas.</p>



<figure class="wp-block-embed aligncenter is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://youtu.be/uVQGVSlDz6c
</div></figure>



<h2 class="wp-block-heading">O Brasil não tem um único mercado salarial</h2>



<p>Para tornar a comparação mais precisa, a pesquisa utilizou como referência o cargo de <strong>Analista Financeiro Pleno</strong>, função com alto grau de padronização no mercado. A Região Metropolitana de São Paulo aparece como benchmark salarial do país, enquanto outras regiões apresentam percentuais significativamente inferiores.</p>



<p>O levantamento mostra que o Sul e o Nordeste operam, em média, abaixo da referência paulista, e que mesmo dentro do Sudeste há diferenças importantes entre capitais, interior e grandes polos econômicos. Esses dados reforçam a ideia de que não existe um “salário nacional” uniforme, mas sim um mosaico de realidades regionais que impactam diretamente a competitividade das empresas.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A importância de estratégias regionais de remuneração</h2>



<p>Ao ampliar a análise com seu banco histórico, que reúne informações de cerca de <strong>150 empresas</strong>, a SG Comp Partners identificou movimentos de aproximação salarial em alguns polos regionais. Regiões como Grande Campinas já se equiparam aos níveis da Grande São Paulo, enquanto capitais como Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre seguem em patamares intermediários. Em contrapartida, áreas menos industrializadas ainda apresentam defasagens expressivas.</p>



<p>Segundo <strong>Paulo Saliby</strong>, fundador e CEO da SG Comp Partners, esses resultados mostram que políticas salariais padronizadas tendem a gerar distorções internas. Empresas com atuação nacional precisam calibrar seus modelos para manter equidade interna sem perder atratividade em mercados mais caros ou competitivos. Já <strong>Thamiris Morais</strong>, sócia da consultoria, destaca que o chamado “degrau salarial” entre regiões influencia diretamente as estratégias de atração e retenção de talentos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Quando remuneração vira vantagem competitiva</h2>



<p>A principal conclusão do estudo é clara: <strong>políticas salariais eficazes precisam considerar as particularidades regionais</strong>. Reconhecer desigualdades estruturais não significa aceitá-las passivamente, mas usá-las de forma estratégica, seja por meio de benefícios diferenciados, incentivos locais ou modelos de flexibilidade alinhados à realidade de cada mercado.</p>



<p>Em um ambiente de trabalho cada vez mais distribuído e competitivo, definir a política salarial correta deixou de ser apenas uma decisão financeira - trata-se de uma escolha estratégica que impacta cultura, desempenho e sustentabilidade do negócio. A Pesquisa Radar Salarial Regional mostra que o caminho passa por dados, contexto e decisões mais inteligentes sobre como e onde investir em pessoas.</p>

Como definir a política salarial correta para sua empresa? Esta pesquisa aponta os caminhos

<p><em>Em um mundo hiperconectado, talvez o maior ato de liderança criativa seja simples e raro: garantir espaço para pensar</em></p>



<p>Durante muito tempo, colaborar foi sinônimo de trabalhar melhor. Reunir todo mundo, trocar ideias, comentar o trabalho alheio em tempo real parecia o caminho mais seguro para chegar a soluções criativas e relevantes. Mas algo mudou. Em muitas <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/este-comportamento-parece-dedicacao-mas-acelera-o-burnout" target="_blank" rel="noreferrer noopener">equipes</a>, especialmente nas áreas criativas, a colaboração deixou de ser um catalisador e passou a ser um <a href="https://www.fastcompany.com/91450306/how-too-much-collaboration-destroys-creativity-and-how-to-fix-that-creativity-collaboration-advice" target="_blank" rel="noreferrer noopener">gargalo silencioso</a>.</p>



<p>Hoje, profissionais passam boa parte do dia em reuniões, threads intermináveis e plataformas de mensagens que não param de piscar. O resultado é um paradoxo cada vez mais comum: times altamente conectados, mas com pouco espaço mental para criar de fato.</p>



<p>Segundo reflexões recentes publicadas por especialistas em design e liderança criativa, o problema não é a colaboração em si, mas o excesso e a falta de critério. A chamada “sobrecarga de colaboração” se intensificou com o trabalho híbrido, a pressão por visibilidade e o uso simultâneo de múltiplas ferramentas digitais. Tudo isso fragmenta a atenção e mina a profundidade criativa.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Quando colaborar vira ruído</h2>



<p>O trabalho híbrido trouxe ganhos inegáveis, mas também distorceu o ritmo natural das equipes. Para compensar a ausência física, muitas organizações recorreram a mais reuniões, mais alinhamentos e mais checagens. O que antes acontecia de forma orgânica no estúdio ou no escritório passou a ser formalizado em agendas lotadas.</p>



<p>Somado a isso, a multiplicação de ferramentas colaborativas criou novos fluxos, nem sempre bem definidos. Slack, Teams, Figma, Notion, Miro: cada uma resolve um problema específico, mas juntas exigem trocas constantes de contexto. Sem acordos claros de uso, essas plataformas geram mais coordenação do que clareza.</p>



<p>Há ainda um fator cultural. Em muitas empresas criativas, colaborar virou um valor absoluto. Questionar esse excesso pode soar como falta de espírito de equipe. O problema é que, quando tudo é coletivo o tempo todo, ninguém consegue ir fundo o suficiente para gerar ideias originais.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Autonomia virou vantagem competitiva</h2>



<p>Esse cenário se torna ainda mais crítico à medida que a inteligência artificial assume tarefas operacionais e de produção. O valor humano migra para o que não é automatizável: originalidade, senso estético, julgamento e visão. Essas qualidades não nascem em reuniões sucessivas. Elas precisam de espaço, silêncio e tempo.</p>



<p>As novas gerações de criativos deixam isso claro. Muitos querem autonomia para explorar ideias, construir repertório e desenvolver um ponto de vista próprio. Quando passam o dia inteiro reagindo a mensagens e participando de encontros pouco objetivos, essa motivação se perde.</p>



<p>Colaboração continua sendo essencial, mas precisa coexistir com autonomia. Não se trata de escolher um ou outro, e sim de criar um ritmo saudável entre momentos individuais e coletivos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O papel do ritmo criativo</h2>



<p>O conceito-chave para sair da sobrecarga é ritmo. Ritmo criativo é a alternância intencional entre três estados: pensamento individual profundo, colaboração de qualidade e períodos de descanso.</p>



<p>O primeiro é inegociável. Bons projetos nascem quando alguém consegue mergulhar no problema sem plateia. Lideranças podem ajudar protegendo blocos reais de foco, sem reuniões nem cobranças de resposta imediata, e deixando claro quem é responsável por cada decisão.</p>



<p>O segundo são os momentos de conjunto, que devem ser menos frequentes e mais bem desenhados. Críticas, workshops e alinhamentos funcionam melhor quando acontecem depois do trabalho individual, com objetivos claros e tempo limitado. É nesse ponto que o atrito saudável aparece e eleva o resultado.</p>



<p>O terceiro é o descanso, muitas vezes ignorado. Criatividade não é linear. Pausas, tempos mortos e até o tédio ajudam o cérebro a conectar ideias. Sem isso, a colaboração vira exaustão.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Liderar também é proteger o foco</h2>



<p>Na prática, equipes com bom ritmo têm menos reuniões, donos claros dos projetos, checkpoints objetivos e uma cultura que valoriza tanto autonomia quanto alinhamento. O trabalho flui porque as pessoas não precisam trocar de modo mental o tempo todo.</p>



<p>Para líderes, o aprendizado é direto: colaborar não é colocar todo mundo em tudo o tempo inteiro. É curar os encontros certos, na hora certa, e proteger o tempo individual com a mesma seriedade com que se protege um prazo.</p>



<p>Em um mundo hiperconectado, talvez o maior ato de liderança criativa seja simples e raro: garantir espaço para pensar.</p>



<p></p>

Como colaboração demais está sufocando a criatividade nas empresas

<p><em>Foco é consequência de escolhas. Se você está sem foco, talvez não precise de mais disciplina</em></p>



<p>Quase todo mundo diz que precisa “ter mais foco”. Mas, em muitas empresas, a falta de foco não nasce de distração. Nasce de excesso de prioridade. Quando tudo é importante, nada é. A equipe tenta avançar em várias frentes ao mesmo tempo, muda de contexto o dia inteiro e termina a semana com uma sensação frustrante: trabalhou muito, mas não consolidou nada relevante.</p>



<p>A multiplicidade de prioridades reduz produtividade e qualidade de decisão, porque aumenta troca de contexto e cria competição interna por atenção. Foco não é força de vontade individual. É uma decisão organizacional: escolher o que fica de fora para que o que fica dentro <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/por-que-algumas-ideias-mudam-comportamentos-e-outras-se-desfazem-na-primeira-reuniao-este-livro-explica" target="_blank" rel="noreferrer noopener">avance de verdade</a>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Prioridade demais vira ansiedade coletiva</h2>



<p>Quando a empresa declara dez prioridades, ela está, na prática, dizendo que não priorizou. Cada área tenta puxar a agenda para si, líderes fazem pedidos contraditórios e o time entra em modo de autoproteção. Em vez de escolher com critério, as pessoas tentam agradar todos. O resultado é um trabalho fragmentado, com entregas medianas e cansaço constante.</p>



<p>Essa fragmentação também afeta inteligência emocional. Trocar de tarefa o tempo todo aumenta irritação e reduz paciência. O cérebro fica mais reativo, porque está sempre tentando se adaptar. E, quanto mais reativo, menos capaz de pensar com profundidade. O foco some não porque você é fraco, mas porque o sistema está pedindo o impossível.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O custo invisível é o trabalho em rascunho</h2>



<p>Excesso de prioridade cria um padrão perigoso: tudo fica “pela metade”. Projetos iniciam e param. Entregas saem sem acabamento. Decisões são tomadas e revisadas toda semana. A equipe passa a viver em versão beta permanente.</p>



<p>Esse cenário destrói confiança. Se ninguém vê ciclo fechado, ninguém sente progresso. E sem progresso, a motivação cai. A empresa começa a confundir esse desgaste com “falta de engajamento”, quando o que está acontecendo é um cansaço racional diante de um ambiente que não deixa ninguém terminar o que começa.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Como voltar a ter foco sem virar rígido</h2>



<p>O primeiro passo é limitar prioridades de verdade. Não no slide, mas no cotidiano. Definir três frentes principais por trimestre, por exemplo, e sustentar essas escolhas com coragem. Isso exige dizer não para demandas que parecem importantes, mas que competem com o essencial. O desconforto do não é menor do que o custo do caos.</p>



<p>O segundo passo é nomear trade-offs. Se uma nova prioridade entrar, algo precisa sair. Quando líderes fazem essa troca explicitamente, a equipe respira. Ela entende que o trabalho tem limite e que a estratégia existe.</p>



<p>O terceiro passo é proteger blocos de execução. Foco também é agenda. Sem tempo contínuo, nada complexo avança. Pequenas janelas de trabalho profundo, repetidas, valem mais do que maratonas ocasionais.</p>



<p>No fim, foco é consequência de escolhas. Se você está sem foco, talvez não precise de mais disciplina. Talvez precise de menos prioridade. Porque o problema real não é a sua capacidade de se concentrar. É a organização exigir que você esteja inteiro em dez lugares ao mesmo tempo.</p>



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Por que seu problema não é falta de foco, e sim excesso de prioridade

<p><em>A obra explica que, ao identificar o tipo de diálogo em jogo e fazer as perguntas certas, qualquer profissional pode criar conexão, reduzir conflitos e exercer influência real no trabalho e na vida</em></p>



<p>Falar nunca foi tão fácil e, ao mesmo tempo, <strong>se comunicar nunca foi tão difícil</strong>. Reuniões improdutivas, mensagens mal interpretadas e diálogos que não avançam fazem parte da rotina de quem trabalha em ambientes cada vez mais acelerados. Ainda assim, algumas pessoas parecem atravessar esses cenários com naturalidade, criando conexão, influência e clareza onde outros só veem ruído.</p>



<p>Em <strong><a href="https://amzn.to/3L8qIaj">“Supercomunicadores: Como desbloquear a linguagem secreta da comunicação”</a></strong>, <strong>Charles Duhigg </strong>mostra que essa diferença não nasce do carisma ou do talento inato. Ela surge do domínio consciente de como as conversas funcionam. Ao combinar ciência comportamental, psicologia e histórias reais do mundo corporativo, o autor prova que <strong>qualquer pessoa pode aprender a se comunicar melhor</strong> e transformar suas interações profissionais.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que a maioria das conversas falha sem que percebamos</h2>



<p>Grande parte dos conflitos no trabalho não nasce de divergências reais, mas de <strong>conversas desalinhadas</strong>. Duhigg explica que muitas pessoas falam sobre fatos quando o outro espera empatia, ou oferecem soluções quando o interlocutor precisa ser ouvido. Esse desencontro cria frustração, resistência e bloqueia decisões importantes.</p>



<p>O livro mostra que toda conversa segue uma lógica invisível. Quando não reconhecemos o tipo de diálogo que está acontecendo, seja social, emocional ou prático, acabamos falando a língua errada. <strong>Supercomunicadores entendem esse contexto rapidamente</strong> e ajustam sua abordagem antes que a conversa descarrile.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A habilidade que diferencia quem conecta de quem apenas fala</h2>



<p>Comunicar bem não significa falar mais, nem dominar argumentos sofisticados. Duhigg revela que <strong>os melhores comunicadores fazem perguntas melhores</strong>. Eles escutam com intenção, identificam emoções implícitas e validam o ponto de vista do outro antes de avançar.</p>



<p>O livro apresenta exemplos claros de como essa habilidade impacta negociações, liderança e trabalho em equipe. Profissionais que dominam essa escuta ativa conseguem reduzir conflitos, acelerar acordos e construir confiança com muito mais consistência. <strong>A conexão acontece antes da persuasão</strong>, e ignorar isso custa caro nas relações profissionais.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Como treinar a comunicação que gera confiança e influência</h2>



<p>Duhigg deixa claro que se tornar um supercomunicador não exige mudança de personalidade. O processo começa com pequenas escolhas conscientes durante a conversa. Ajustar o tom, reconhecer emoções e escolher a pergunta certa no momento certo muda completamente a dinâmica do diálogo.</p>



<p>Ao longo do livro, o autor mostra como essas técnicas se aplicam a reuniões difíceis, feedbacks delicados e conversas de alto impacto. <strong>A comunicação deixa de ser improviso e passa a ser estratégia</strong>, capaz de fortalecer relações, alinhar expectativas e criar ambientes de trabalho mais produtivos.</p>

Conversas comuns estão travando sua carreira? Este livro revela como se tornar alguém impossível de ignorar

<p><em>Uma obra que ensina como organizar ideias, priorizar informações e transmitir mensagens relevantes de forma direta e eficaz</em></p>



<p>Ser competente já não garante ser ouvido. Em um ambiente saturado de mensagens, reuniões intermináveis, relatórios extensos e notificações constantes, <strong>quem não comunica com clareza acaba sendo ignorado</strong>, mesmo tendo boas ideias. O problema raramente está na falta de conteúdo, mas no excesso dele, em textos longos, explicações confusas e discursos que não respeitam o tempo e a atenção de quem está do outro lado.</p>



<p>É exatamente esse cenário que <strong><a href="https://amzn.to/4pjvmAx">“Brevidade inteligente”</a></strong>, de <strong>Jim VandeHei</strong>, <strong>Mike Allen</strong> e <strong>Roy Schwartz</strong>, se propõe a enfrentar. O livro apresenta um novo padrão de comunicação para líderes, executivos e profissionais que precisam ser compreendidos com rapidez, relevância e impacto, sem abrir mão da profundidade, da estratégia e da credibilidade.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que comunicar menos se tornou uma vantagem competitiva</h2>



<p>A forma como consumimos informação mudou radicalmente. Leitura rápida, atenção fragmentada e decisões aceleradas definem o ritmo atual do trabalho. Ainda assim, muitas pessoas continuam escrevendo e falando como se o tempo fosse abundante e a atenção infinita.</p>



<p>O livro mostra que <strong>brevidade não é simplificação rasa</strong>, mas foco estratégico. Comunicar bem significa selecionar o que realmente importa, eliminar ruídos e entregar mensagens que respeitam o tempo do outro. Quem domina essa habilidade ganha espaço em reuniões, influência em decisões e credibilidade intelectual.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Clareza não nasce da inspiração, mas de método</h2>



<p>Um dos pontos centrais de “Brevidade inteligente” é deixar claro que comunicar bem não depende de talento natural. <strong>Depende de estrutura, intenção e treino</strong>. Os autores apresentam um sistema prático para organizar ideias, priorizar informações e tornar qualquer mensagem mais objetiva e impactante.</p>



<p>Ao aplicar esse método, o profissional aprende a destacar o essencial, contextualizar rapidamente e conduzir o leitor ou ouvinte ao ponto principal sem esforço. O resultado é uma comunicação mais eficiente, que <strong>reduz retrabalho, evita mal-entendidos e acelera decisões</strong> dentro das organizações.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Como dizer menos e ainda gerar mais impacto</h2>



<p>O livro também aborda o aspecto emocional da comunicação. Dizer menos não significa ser frio ou distante. Pelo contrário. <strong>Mensagens claras transmitem respeito, confiança e liderança</strong>. Quando alguém vai direto ao ponto, demonstra domínio do assunto e consideração pelo tempo coletivo.</p>



<p>Essa abordagem funciona em e-mails, apresentações, relatórios, reuniões e até conversas difíceis. Em todos os contextos, a brevidade bem aplicada cria espaço para diálogo, aumenta o engajamento e torna a mensagem mais memorável. Falar menos, nesse caso, é uma forma inteligente de ser mais ouvido.</p>

O segredo dos “superagers”: como viver mais e melhor depende menos da genética — e mais das conexões humanas

Ramon Santillana

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